Seagri apoia criação de cooperativa em São José da Tapera

Seagri apoia criação de cooperativa em São José da Tapera

O Canal do sertão, uma das mais importantes obras realizadas no Estado de Alagoas, já começa a transformar a vida de milhares de pessoas, principalmente a dos agricultores que sempre sonharam com a garantia de água para as suas lavouras.

A obra, quando concluída, terá 250 quilômetros de extensão, levando água para cerca de um 1 milhão de pessoas em 42 municípios de Alagoas, melhorando a qualidade de vida na região e desenvolvendo a economia local. No município de São José da Tapera não vai ser diferente. Lá, 12 associações aguardam ansiosamente pelas águas do Canal que deverão chegar com a inauguração da nova etapa da obra.

Conduzindo essas 12 associações, está o agricultor Cosme Guedes que, esta semana, se reuniu com o secretário Álvaro Vasconcelos a fim de pedir apoio para a criação de uma cooperativa de agricultores que possa unir todas as associações.

“A gente sabe que o associativismo é quem pode proporcionar o desenvolvimento. É uma grande satisfação para a gente em saber da firmeza que o secretário demonstra em querer se aproximar da agricultura do Estado, do Sertão, e colocar a secretaria totalmente à disposição para nos ajudar a produzir com a água do Canal do Sertão”, disse Cosme Guedes.

Para o secretário, com a chegada das águas na região do Sertão, a secretaria vem priorizando uma política de incentivo e valorização dos pequenos agricultores familiares daquela região, incentivando a criação de cooperativas, a exemplo desta que deverá ser criada em São José da Tapera.
“Ao invés de buscarmos investidores e empresários para explorar as regiões irrigadas pelo Canal do Sertão, nós estamos priorizando os pequenos agricultores familiares, dando totais condições para que eles permaneçam no campo, se desenvolvam e se fortaleçam através da criação de cooperativas”, afirmou Vasconcelos durante a reunião com os presidentes das associações de povoados e comunidades do entorno de São José da Tapera.
“Esse é um sonho grande que vai nos dar a capacidade de nos auto gerir dentro da região e produzir de forma solidária. Inicialmente a gente pretende beneficiar 300 famílias, de um total de mil famílias envolvidas nas 12 associações”, concluiu Cosme Guedes.

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Redação

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