Fiscalização da Sefaz coíbe atuação irregular de feira em bairro de Maceió

Iniciativa foi elogiada por representantes do segmento comercial por proteger competitividade local
Fiscalização da Sefaz coíbe atuação irregular de feira em bairro de Maceió

A Secretaria de Estado da Fazenda de Alagoas desenvolveu, no final de semana, ação especial de fiscalização em uma feira itinerante irregular instalada no Eustáquio Gomes, bairro de Maceió. A feira veio do Estado de São Paulo com mercadorias como roupas, acessórios, itens de casa e decoração, bijuterias e eletrônicos sem o devido recolhimento de tributos, afetando a competitividade do comércio local.

A ação de fiscalização no empreendimento ocorreu após denúncias do segmento comercial e resultou na identificação de cerca de R$ 16.000 em impostos pendentes de recolhimento. Para dar início às atividades ao consumidor, a feira precisou realizar o pagamento dos tributos, em acordo com a legislação estadual.

Como garantiu o superintendente da Receita Estadual, Francisco Suruagy, com autuação a Sefaz reafirma seu compromisso de proteger o mercado e a justa concorrência, principalmente em um período econômico difícil para os segmentos. “Iremos autuar com firmeza os comerciantes irregulares que vem ao nosso Estado prejudicar o comércio local. Voltamos nossa atenção à defesa dos bons contribuintes”, ratificou o superintendente.

A iniciativa foi elogiada pelo presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio AL), Wilton Malta, que frisou a necessidade da Sefaz continuar e reforçar a fiscalização a estes empreendimentos.

“Classifico a ação da Sefaz como justa porque essas feiras não geram empregos nem deixam impostos no nosso Estado, além de prejudicar, sobremaneira, os empresários alagoanos que vem sofrendo com a crise econômica no país”, destacou Wilton Malta, citando também como ponto negativo o elevado número de produtos pirateados comumente comercializados nestes negócios.

O presidente da Associação Comercial de Maceió e presidente do Sebrae, Kennedy Calheiros, ressaltou que estes empreendimentos atuam como predadores, já que prejudicam empresas e microempresas estabelecidas no Estado e que possuem um histórico de legalidade que inclui pagamento de impostos, taxas e obrigações trabalhistas.

“O que nós cobramos do poder público, seja ela municipal ou estadual, é exatamente essa fiscalização capaz de proteger o empresário local do mercado oportunista. Em casos como este, é crucial o trabalho da Sefaz para que as mercadorias sejam declaradas, valores correspondentes sejam levantados e, assim, haja um tratamento igualitário, sem prejuízo às empresas e à arrecadação”, complementou Kennedy Calheiros.

Em maio, outra feira itinerante foi fiscalizada pela Secretaria da Fazenda após denúncias dos comerciantes de União dos Palmares. A feira havia se instalado em ponto estratégico do município e, por atuar sem cumprimento à legislação fiscal, estava praticando preços abaixo do mercado e afetando o comércio da região.


Ascom Sefaz

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Redação

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