Em meio à polêmica que vem tomando conta na Câmara de Vereadores de Maceió, quanto à regularização do serviço de transporte complementar de táxis, proposto pelo vereador Silvano Barbosa, o vereador Luiz Carlos Santana (DEM) entrou na jogada, mas para lutar pelo direito das pessoas deficientes, sobretudo para as que dependem se locomover em cadeira de rodas. “Maceió é a única capital brasileira que não conta com táxi acessível”, disse durante a sessão de quinta-feira (02).
O vereador argumentou que a cidade tem recebido com frequências turistas cadeirantes; e que na Adefal, os pacientes que vão se tratar e que dependem de taxi sofrem na pele, porque os veículos na sua maior parte têm suas malas ocupadas por cilindros de gás, razão que tem levado alguns taxistas a se recusarem a carregar esses tipos de passageiros.
Luiz Carlos Santana disse que ficou definido, que no próximo dia 20, haverá uma Audiência Pública na Câmara, a fim de discutir as questões relacionadas aos motos-taxistas e ao serviço de transporte complementar de táxis, e que na oportunidade vai propor a SMTT, que abra concessão para a consignação de táxi acessível. “É um tipo de veículo do porte de uma doblô, adaptado, onde o cadeirante não precisa nem descer da cadeira; entra pela parte de trás”, afirmou, dando conta que esse modelo de transporte já é comum nas grandes cidades do País.
Consta no argumento do vereador Luiz Carlos Santana, que será apresentado na Sessão Pública do próximo dia 20, que Maceió tem atraído muitos turistas cadeirantes, pelo fato da propagação nacional, de que a capital alagoana dispõe de jangadas adaptadas para transportarem essas pessoas para o famoso banho das piscinas naturais da praia de Pajuçara. “Tem sido elevado o número de cadeirantes em Maceió, sobretudo pelo grande número de acidentes de motos, de automóveis e de tantos outros casos inesperados”, finalizou.
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