Como forma de conscientizar os produtores de coco do Estado, a Adeal em parceria com os demais órgãos que formam o grupo gestor de combate ao ácaro-vermelho-das-palmeiras, iniciou a uma série de palestras sobre a praga.
Com caráter preventivo, as ações de campo estão sendo realizadas nos municípios produtores de coco de Alagoas. Os encontros já foram realizados em Porto Calvo, Coruripe e Piaçabuçu.
“É um trabalho que está sendo desenvolvido diretamente com o produtor para que ele possa tomar conhecimento da existência da praga e da agressividade dela para a planta, aprendendo a reconhecer quando o coqueiro estiver com focos do ácaro vermelho”, afirmou a chefe do Núcleo de Defesa Vegetal da Adeal, Maria José Rufino.
De acordo com a representante do órgão de defesa, terá início, a partir deste mês de junho um levantamento de detecção da praga nos municípios produtores de coco, onde 5% das propriedades do Estado deverão ser vistoriadas.
“Queremos que os produtores sejam nossos aliados neste trabalho de campo que vai seguir as diretrizes da Instrução Normativa 14/2010 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento”, reforçou Maria Rufino, lembrando que em janeiro e fevereiro foi realizado o trabalho de campo vistoriando as áreas de risco em Maceió e demais municípios do litoral norte e sul de Alagoas.
Segundo ela, quase 95% do coco seco produzido em Alagoas é comercializado para outros Estados. “O risco é algum Estado que não tenha a praga, restringir a compra do coco. É necessário que as cargas com destino a esses Estados sejam acompanhadas da Permissão de Trânsito de Vegetal (PTV), por se tratar de uma praga quarentenária presente”, destacou Maria Rufino, lembrando que as propriedades rurais produtoras de coco inspecionadas serão cadastradas.
—
Ascom Adeal
Author Description
