Renan Filho quer devolver capacidade de investimento ao país

Carta de Maceió traz alternativas para problemas comuns dos Estados Nordestinos
Renan Filho quer devolver capacidade de investimento ao país

Ao fim do Encontro dos Governadores do Nordeste, o governador Renan Filho ressaltou que a ideia final da reunião foi fazer com que as propostas apresentadas na Carta de Maceió devolvam a capacidade de investimentos ao Brasil, sobretudo solicitando o período de carência de pagamento do novo cálculo da dívida pública dos Estados.

Postada na íntegra (http://www.agenciaalagoas.al.gov.br/noticia/item/4117-reunidos-em-alagoas-governadores-apresentam-proposicoes-para-o-nordeste ) na agência oficial de notícias do Governo de Alagoas, a Carta de Maceió lista diversos pontos debatidos entre os nove governadores, que Renan Filho fez questão de apontar alguns.

“Ela representa o pensamento médio dos governadores nordestinos. Na carta, os governadores explicitam a necessidade que serenamente, democraticamente, possamos todos juntos encontrar saídas para a crise econômica que assola o país. Devolvendo a capacidade de investimento, retomada da geração de emprego, e consequentemente a instituição de mais um ciclo virtuoso para nossa economia”, salientou Renan Filho.

Como ponto amplamente divulgado na mídia nacional, o período de carência solicitado e acordado pelos gestores é de doze meses para as dívidas intralimites (dívidas de origem 9496) e período de carência de quatro anos para dívidas com o BNDES (Bando Nacional do Desenvolvimento).

Renan Filho, em pronunciamento, ressaltou ainda a necessidade do Governo Federal em ouvir os Estados brasileiros nas discussões de ajuste fiscal. Foi acordado ainda que a aprovação de PECs, que tratem de depósitos judicias, e precatórios, sejam celeremente aprovadas no Congresso Nacional como forma de garantir autonomia para que os Estados enfrentem a crise econômica.

“É fundamental que criemos condição que se acabe com o subfinanciamento do SUS”, comentou Renan Filho, que ainda foi porta-voz de outro pleito para a criação de uma política pública que assegure a instituição da Segurança Pública como responsabilidade de todos os entes partícipes, e não apenas dos Executivos estaduais.

“Foram demandas prioritárias elencadas democraticamente pelos governadores para devolver a capacidade de desenvolvimento do país, pois a ideia é, na verdade, encontrar saídas políticas para a crise”, concluiu o governador de Alagoas. Ele assegurou então que a Carta de Maceió será entregue ao governo provisório – ainda sem data prevista.

Agência Alagoas

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