Com a retirada da emenda da subvenção do texto da Medida Provisória (MP) 707, aprovada ontem pelo Senado Federal, entidades que representam os fornecedores nordestinos de cana-de-açúcar iniciaram de imediato uma nova batalha para tentar assegurar o benefício.
O presidente da Asplana, Edgar Filho, acompanhado por dirigentes de demais associações e da União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida), estão em Brasília com o propósito de mobilizar as bancadas federais dos Estados para que seja encontrada uma saída capaz garantir os recursos da subvenção.
“Estamos tentando uma audiência com o senador Renan Calheiros para que ele possa criar uma MP específica para que a gente não perca este prazo da subvenção. Durante a votação no Senado o artigo quinto da 707 foi retirado por que o governo não tem condições de fazer nenhum pagamento, diante de um rombo estimado de R$ 150 bilhões. Com isso, ficamos sem a subvenção”, afirmou Edgar Filho, que também esteve reunido, nesta quarta-feira, com o senador Ronaldo Caiado em busca de apoio para a criação de uma nova Medida Provisória.
O texto original da MP 707, que havia sido passado pelo crivo da Câmara dos Deputados na semana passada, foi aprovado no plenário do Senado concedendo a prorrogação das dívidas dos agricultores que deviam na fonte até R$ 500 mil e que receberam o prazo até 2017 para concluir o processo de renegociação.
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