Estado busca melhoria de índices sociais com ‘salto para a produção’

Estado busca melhoria de índices sociais com ‘salto para a produção’

O maior desafio de Alagoas para promover melhorias nos índices sociais registrados no Estado é garantir a inclusão produtiva dos beneficiários dos programas federais de transferência de renda. A avaliação foi feita na manhã desta sexta-feira (13) pelo secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, Antônio Pinaud, durante entrevista concedida ao comunicador Rogério Costa, na Rádio Gazeta AM.

De acordo com o secretário, por orientação do governador Renan Filho, toda a política de desenvolvimento social em Alagoas está sendo redesenhada na busca pela redução da dependência das famílias menos favorecidas com relação aos programas federais.

“O desafio é fazer a migração para a inclusão produtiva. A assistência social deve ser mantida, porque há um nível de carência enorme no Estado, mas é preciso ter um olhar para o desenvolvimento, para o mercado inclusivo, para os negócios sociais. É preciso haver a proteção social, mas temos que buscar um salto para a produção. Esse é o grande desafio”, afirmou.

“Esse é um governo rápido, que procura reverter, com esse ritmo intenso, os indicadores sociais do Estado. Em um ano, o governador Renan Filho aportou, em fomento, mais do que havia sido investido nos cinco anos anteriores. Isso incrementa a economia no interior. Nosso trabalho passa também pela articulação com todas as cooperativas e associações de produção e com as cooperativas de crédito do Estado, que podem ser grandes facilitadores nesse processo de inclusão social produtiva”, lembrou Pinaud.

O secretário destacou ainda que uma das metas da Secretaria de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social (Seades) para 2016 é a busca por famílias ou indivíduos que, por algum motivo, não estão incluídos nos cadastros dos programas sociais executados em Alagoas.

“Temos famílias que não acessam o Bolsa Família ou outros programas por falta de orientação, de atualização cadastral. Por exemplo, nós temos os dados de 21 mil idosos e pessoas com deficiência que podem ser incluídos no Benefício de Prestação Continuada, o BPC, o que pode gerar um aumento de R$ 230 milhões por ano nos repasses para o Estado. O que falta é buscar essas pessoas. Nós vamos atrás delas em todas as regiões do Estado, em parceria com as prefeituras. Essa é uma determinação do governador Renan Filho: ir ao encontro de quem necessita”, disse o secretário.

O programa de interiorização das ações da Seades, denominado Alagoas Social, terá início a partir da próxima semana. “No próximo dia 20, nós estaremos em Jundiá. Estamos fechando as datas para ir a Arapiraca, abrangendo os municípios da região do Agreste, para fazer com que alguns benefícios que dependem apenas de articulação e informação cheguem aos beneficiários. Por isso, a Seades vai deixar sua sede e vai para o interior”, concluiu Pinaud.

Ascom Seades

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Redação

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