O Senado aprovou na terça-feira, 10, como antecipei aqui (http://wp.me/p6TEFy-3m3) a MP 701/2015 (PLV 7/2016), que amplia uso de recursos do Fundo de Garantia à Exportação para a concessão de seguro nas exportações de produtos agrícolas sujeitos a cotas de importação em outros países.
A lei só depende, agora, da sanção presidencial para assegurar financiamento internacional da ordem de US$ 500 milhões ou cerca de R$ 1,8 bilhão, para as usinas de Alagoas. Usinas de outros estados do Nordeste também tem direito a operação. O financiamento vem sendo negociado com o Credit Swiss Bank.
O governador Renan Filho, que trabalha para viabilizar a operação desde o segundo semestre de 2015, acredita que o presidente provisório vai sancionar a lei: “essa é uma medida de interesse do país e de Alagoas, que vai ajudar a recuperar um importante setor de nossa economia. Não há razão para que a lei não seja sancionada”, aponta.
A lei precisa ser sancionada até o próximo dia 17, senão a MP perderá validade, comprometendo toda a operação.
Bancada acredita na sanção
A bancada federal de Alagoas trabalha junto com o governador para viabilizar o empréstimo, considerado essencial para “salvar” o setor sucroalcooleiro de Alagoas.
O deputado federal Givaldo Carimbão (PHS/AL), que também ajudou na aprovação da MP 701, editada por Dilma Rousseff, acredita na sanção, apesar da troca do governo: “Michel Temer sabe que é um ato de interesse do senador Renan Calheiros, que é presidente do Senado e também do PMDB.Todos nós sabemos do peso de Renan na polícia nacional”, aponta.
O deputado federal Marx Beltrão também aposta na sanção da MP 101: “o novo governo tem todo interesse de ajudar o país a voltar a crescer e essa é uma iniciativa que vai ajudar a aquecer a economia não só de Alagoas, mas de vários outros estados do Nordeste”, aponta.
Marx também avalia que o peso de Renan Calheiros ajudará na decisão de Temer: “com forte influência no Congresso o senador Renan é e será por muitos anos um dos mais influentes e respeitados políticos no cenário nacional”.
Outros deputados de Alagoas, a exemplo de Pedro Vilela (PSDB-AL), ligado ao setor sucroalcooleiro e JHC (PSB-AL) também trabalharam pela aprovação da MP 701 e defendem a sanção.
EJ
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