A escassez de chuvas e de recursos financeiros foram os responsáveis pela quebra de safra de -30,2% no ciclo 15/16. Com duração de oito meses, foram processadas na moagem apenas 16,3 milhões de toneladas de cana, além de terem sido produzidas 1,2 milhão de toneladas de açúcar e 393.148 milhões de litros de etanol.
“Esta safra deve ser esquecida pela tragédia que se abateu sobre ela no sentido climático, responsável pela redução da produção de uma forma nunca vista na história canavieira de Alagoas”, afirmou o presidente do Sindaçúcar-AL.
De acordo com ele, a crise que atravessa o país e também as unidades produtoras do setor sucroenergético contribuiu para uma quebra de safra significativa no ciclo 15/16. “A redução também deve ser associada a estes problemas financeiros que assolam todo o Brasil. Podemos afirmar que foi uma das menores safras da cana em Alagoas”, declarou.
Segundo o presidente do Sindaçúcar-AL, a esperança do setor está sendo deposita na regularidade das chuvas e na obtenção de recursos que estão sendo pleiteados no empréstimo internacional que vem sendo negociado entre as usinas e o banco suíço.
“Com isso, é possível que a gente possa assegurar que a próxima safra tenha melhores resultados. Não posso afirmar que vai ser de recuperação total, mas que será seguramente melhor que o ciclo que acabou de ser finalizado”, destacou Nogueira.
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