Dilma está nas mãos de Renan “antes e depois” do impeachment

Dilma está nas mãos de Renan “antes e depois” do impeachment

O processo de impeachment que o Brasil vive hoje é muito diferente do que se conhecia até agora. No impedimento de Fernando Collor, em 1992, o presidente renunciou quando o processo chegou ao Senado.

Os senadores, ainda assim, levaram a votação a frente e votaram pela cassação do presidente, que anos depois foi absolvido de todas as acusações no STF. Mas já era tarde. Collor ficou inelegível e não tinha mais como concluir seu mandato.

Dilma Rousseff já dá sinais claros de que não vai renunciar. A presidente parece apostar numa absolvição no julgamento do mérito do impeachment. Já a admissibilidade do processo no Senado, que depende apenas de maioria simples, é dada como certa.

A “espera de um milagre”, a presidente conta com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB/AL) para não apressar a tramitação do processo e vai precisar do senador alagoano para definir como será sua vida depois da admissibilidade.

Segundo o blog de Lauro Jardim, será ele, Renan Calheiros, quem definirá o tamanho da equipe da presidente enquanto durar seu afastamento, por até 180 dias.

“Qual será o tamanho da equipe que a União pagará para Dilma Rousseff em seus meses de afastamento? Nada disso está definido. Dilma conta com Renan Calheiros para não ficar na mão. É o presidente do Senado quem define a estrutura a que ela terá direito”, diz o jornalista.

EJ

Author Description

Redação

Sem Comentários ainda.

Participe do debate