A primeira edição da Feira do Peixe Vivo em 2016 movimentou cerca de R$ 400 mil no comércio de pescado e hortaliças às vésperas da Semana Santa. De acordo com o balanço preliminar feito pela Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura (Seagri), organizadora da feira, aproximadamente 10 mil pessoas estiveram no Parque José da Silva Nogueira, o Parque da Pecuária, na quarta (23) e quinta-feira (24).
De acordo com o superintendente de Aquicultura da Seagri, Manoel Sampaio, o volume de pescado vendido na Feira do Peixe Vivo aproximou-se das 12 toneladas. “Passamos das duas toneladas na quarta-feira e, na quinta, devemos ter chegado às oito toneladas. Estamos satisfeitos com o resultado. Esses números mostram que atingimos nossa meta de levar um alimento saudável para a mesa do alagoano e gerar renda para os pescadores e aquicultores familiares do nosso Estado”, disse Sampaio.
Os números da feira também foram comemorados pelo aquicultor Jailton da Silva, no povoado de Lagoa do Retiro, no município de Junqueiro. Nos dois dias da feira, Jailton vendeu duas toneladas de tilápia viva, faturando R$ 20 mil.
“Conseguimos vender 750 quilos na quarta. Hoje [quinta-feira], o movimento aumentou e vendemos mais 1.250 quilos. Vendi tudo que trouxe de Junqueiro e estou muito feliz com isso. Não dá pra ficar rico, mas um ajudando o outro, a gente consegue sair dessa crise”, disse o produtor.
Para os consumidores de Maceió, a estrutura, a comodidade e os preços do pescado negociado na Feira do Peixe Vivo foram os destaques. “Aqui, o peixe vem fresquinho, mexendo dentro da sacola. Aqui a gente compra um peixe de qualidade e com preço acessível para a população de Maceió. Além disso, o lugar é amplo, arejado, limpo. O diferencial é esse. Estou levando entre oito e 10 quilos de peixe para toda a família. Nós somos apaixonados por peixe”, disse o corretor de seguros Silvânio Oliveira.
O secretário-executivo de Políticas Agropecuárias e Agronegócio da Seagri, Álvaro Otávio Machado, ressaltou a evolução demonstrada pelos produtores com relação às técnicas de venda e na recepção ao consumidor.
“Na hora em que realizamos a Feira do Peixe Vivo, estamos capacitando o produtor do pescado a vender melhor seu produto para que ele tenha uma rentabilidade maior e tenha o incentivo necessário para permanecer no campo, no seu local de trabalho. Encontramos aqui não só a qualidade, mas também um melhor tratamento do que está sendo vendido, o que possibilita a sanidade animal do produto”, observou Machado.
A Feira do Peixe Vivo reuniu aquicultores dos municípios de Junqueiro, Jequiá da Praia, Coruripe, Teotônio Vilela e Igreja Nova, além de pescadores e agricultores familiares de Maceió, que comercializaram peixes de água salgada, frutas, verduras e hortaliças. Entre os produtos mais procurados estavam o surubim, a tilápia e o tambaqui, comercializados vivos, e o camarão, o filé de tilápia, a arabaiana, dourado, serra e pescada, vendidos devidamente resfriados.
A feira foi realizada pelo Governo de Alagoas por meio da Seagri, com o apoio da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), Federação da Agricultura e Pecuária de Alagoas (Faeal), Federação dos Pescadores de Alagoas (Fepeal), Sebrae-AL, Instituto de Desenvolvimento Rural e Abastecimento de Alagoas (Ideral), Associação dos Criadores de Alagoas (ACA) e Grupo Ferreira Hora.
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Ascom Seagri
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