Usinas apostam na liberação de empréstimo para recuperar canaviais

Usinas apostam na liberação de empréstimo para recuperar canaviais
Diante de um cenário delicado de dificuldade financeira enfrentado pelas usinas, agravado pelos efeitos climáticos do El Niño, a recuperação dos canaviais surge como uma das principais saídas para a crise.
Com uma previsão de quebra de safra superior a 30%, no ciclo 15/16 deverão ser beneficiadas pelas usinas alagoanas pouco mais de 16 milhões de toneladas de cana. No ciclo passado a moagem foi de 23,4 milhões de toneladas de cana.
“Há a necessidade de retomada de um trabalho intenso de renovação dos canaviais. Eles vêm sendo degradados nos últimos anos, seja pela ausência de financiamento ou pelos efeitos da estiagem. O efeito do El Niño no desenvolvimento da safra foi devastador”, afirmou o presidente do Sindaçúcar-AL, Pedro Robério Nogueira.
Mas, para que este trabalho de campo possa ser executado, o presidente do Sindaçúcar-AL alerta que são necessários recursos financeiros que serão usados para trazer a normalidade ao setor.
“Para isso, há uma necessidade imperiosa da efetivação da operação de securitização das exportações de açúcar, por meio das cotas preferenciais concedidas a produtores do Nordeste, ora em análise pelo governo federal”, acrescentou Nogueira.
Empréstimo 
A operação de crédito no valor de RS 1,2 bilhão, que ocorrerá por meio da liberação de cinco cotas americanas, será disponibilizada pelo Credit Swiss Bank. Um direito garantido aos usineiros por meio das exportações de açúcar do Brasil para os Estados Unidos.
Além de Alagoas, os Estados de Pernambuco e Paraíba também serão beneficiados pela operação de crédito que só pôde ser realizada graças a pela MP 701.
Assessoria

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Redação

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