Um novo acordo em torno do reajuste do duodécimo está sendo “costurado” pelos chefes dos poderes do Estado de Alagoas. O Executivo sinalizou que pode aumentar a correção de 3,45% para 4%.
A diferença, apesar de pequena, representaria um “esforço” extra do Executivo na busca de uma solução para o “imbróglio”. Os poderes querem mais. Judiciário de Ministério Público pediram 15%, mas aceitariam um “meio termo”. O Tribunal de Contas quer 11% e o Assembleia Legislativa, precisa de mais R$ 20 milhões (cerca de 10%) para o pagamento do Imposto de Renda descontado dos servidores.
“No caso da ALE, o dinheiro extra voltará par ao Executivo”, explica um deputado.
Preço político
O governador teria recomendado que a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa busque outras saídas para resolver a questão do duodécimo. Uma alternativa seria a construção de um acordo com o MPE, para a devolução paulatina do IR ao Executivo, começando este ano com um valor correspondente a 30%.
Num momento de crise política e econômica, Renan Filho parece não querer correr o risco de “pagar” o preço de um desgaste político e institucional de dar um reajuste maior para o Legislativo.
EJ