O governador definiu as mudanças no governo. Será uma minirreforma administrativa, com troca de comando em três pastas. Mas – detalhe importante – apenas um secretário sai da equipe. Jeanine Pires vai deixar a Secretaria de Desenvolvimento e Turismo e será substituída pelo secretário adjunto da Fazenda, Hélder Lima, como eu já havia antecipado.
As outras mudanças serão nas Secretarias do Trabalho e da Assistência Social. Nesse caso, será feito um remanejamento de secretários. Rafael Brito vai para a Seades e Joaquim Brito vai para a Sete.
A mudança já foi comunicada pelo secretário do Gabinete Civil, Fábio Farias e será consolidada nesta quinta-feira, após reuniões de Renan Filho com os secretários. Já estão na agenda do governador audiências com todos o secretários, incluindo reuniões com Hélder Lima e Jeanine Pires.
O governador já conversou com Ronaldo Lessa, do PDT, sobre a mudança na Sete e deve fazer o mesmo com Paulão, do PT, nesta quinta-feira, a respeito da troca na Seades. As secretarias estão atualmente na cota dos dois partidos, respectivamente.
O anúncio das mudanças no governo será feito pelo governador logo após as conversas com os novos secretários, provavelmente nesta quinta-feira, 3.
O viés da verticalização
A verticalização de secretarias com ministérios, segundo um importante interlocutor do Palácio dos Palmares, é apontada como justificativa para a troca nas duas secretarias: “A indicação do PDT para a Sete tinha relação com o Ministério do Trabalho, que era indicado pelo partido. com a saída do PDT do Ministério do Trabalho, o acesso ficou mais restrito. Acredito que será mais produtivo um nome do PT nesta pasta”, aponta.
O deputado federal Paulão, do PT, deve conversar com o governador, sobre a mudança. Mas ele revelou que vê com naturalidade a da de Joaquim Brito para o Trabalho: “ele já foi secretário desta Pasta no governo de Ronaldo Lessa e tem experiência na área. Além disso, na secretaria do Trabalho ficará melhor para realizar ações em todo o estado. Atualmente a Assistência Social é mais uma Pasta de articulação dos programas federais”, avalia.
Espaço para novas mudanças
A minirreforma desta semana não esgota as mudanças no governo. Com a “dança das cadeiras” na Assembleia Legislativa e no Congresso Nacional, o governador poderá mudar mais uma ou duas Pastas, dependendo do peso que cada partido terá a partir de agora.
Até o próximo dia 18, deputados estaduais e federias podem trocar de partido, livremente. As mudanças começaram, nesta quarta-feira, com a ida de Givaldo Carimbão para o PHS e de Sérgio Toledo para o PSC. Somente depois do dia 18 é que o governador voltará a avaliar se mexe ou não no primeiro escalão do governo.
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EJ
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