SindHospital pede audiência ao governador Renan Filho

SindHospital pede audiência ao governador Renan Filho
Os dirigentes hospitalares do estado se reuniram na tarde de quarta-feira, 13, no Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de Alagoas (SindHospital), para discutir a crise que afeta os hospitais privados e filantrópicos do estado.
De acordo com Glauco Monteiro Cavalcante, presidente do Sindicato, os hospitais sendo  mais afetados pela defasagem na tabela de procedimentos e atraso no pagamento dos serviços. “A crise na saúde pública não é apenas no estado, como em todo o Brasil, de modo geral. A falta de verba tem forçado as instituições hospitalares que pedirem crédito nas instituições bancárias que cobram juros exorbitantes. Chegamos a um momento que a situação é grave e insustentável”, apontou o presidente.
Com ameaças de fechamento de vários hospitais, devido ao atraso de quase 60 dias nos repasses mensais de pagamentos da Secretária de Saúde do Estado, referentes aos serviços prestados pelas instituições, o Sindicato, em parceria com a Associação de Hospitais do Estado de Alagoas (AHEAL) e Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos de Alagoas,  pediu uma audiência com o governador Renan Filho, desde do dia 18 de dezembro para discutir a situação, mas ainda não teve resposta.
“Nós já protocolamos no Governo do Estado, pedimos audiência com o governador, exatamente para tratar desse assunto, explicar o que está acontecendo e em conjunto tomarmos as providências necessárias”, revela Cavalcante.
Na solicitação de audiência, o sindicato pede para discutir a atualização dos pagamentos dos programas de incentivo aos hospitais, revisão dos valores dos incentivos, adequação do teto físico e financeiro a realidade do atendimento efetuado pelos hospitais e o atendimento a demanda reprimida pela falta de repasses.
 
Greve
Desde do último dia 21 de dezembro que os funcionários do Hospital do Açúcar e do Álcool paralisaram as atividades devido o atraso no pagamento do salário do mês de dezembro e do 13º salário referentes a 2015. Apenas 30% dos serviços estão sendo mantidos.
Para o presidente do SindHospital, a greve é uma “consequência dos problemas que os dirigentes hospitalares vem passando nos últimos meses com os atrasos de pagamento. Se um dia de atraso já nos causa transtorno, imagine, todo esse tempo?”, afirmou Glauco Monteiro Cavalcante.
Assessoria

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Redação

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