O Sindicato dos Hospitais de Alagoas distribuiu nota de esclarecimento, em que transfere parte da crise que os hospitais privados e filantrópicos enfrentam, para o estado.
Entre as razões estão a defasagem na tabela de procedimentos e o atraso no pagamento (veja a postagem anterior).
O atraso no pagamento relativo ao mês de novembro, segundo o secretário da Fazenda, George Santoro, foi decorrente de problemas orçamentários e não financeiros.
Seja como for, o pagamento foi autorizado pelo governador Renan Filho e foi enviado para o banco nessa quarta-feira, 13. O dinheiro chegou a conta das instituições nesta quinta-feira, 14.
“Assim que recebemos o pagamento do Estado autorizamos o pagamento dos salários de dezembro. Agora estamos em dia com os trabalhadores”, aponta o presidente da Fundação do Hospital do Açúcar, Edgar Antunes.
O hospital paga nesta sexta-feira, 15, 50% do 13º aos trabalhadores: “faremos o pagamento dentro do prazo acertado com os sindicalistas e com o a Procuradoria Regional do Trabalho. A data do pagamento dos outros 50% será definida em seguida em nova reunião com a procuradoria e representantes dos trabalhadores”, aponta Antunes.
O atraso no pagamento
Em parte a “demora” do pagamento aos hospitais seria resultado do processo de prestação de contas de algumas instituições.
O governador Renan Filho determinou rigor na checagem de dados. A ordem é pagar o serviço que foi realizado, efetivamente. A Sesau libera os pagamentos até o dia 12 do mês seguinte. O cronograma vinha sendo seguido até novembro do ano passado, mas esbarrou em problemas orçamentários no mês de dezembro. O pagamento de novembro feito ontem. O governo deve pagar nos próximos dias os valores de dezembro.
Quanto é
Com 1,3 mil trabalhadores, entre técnicos, auxiliares e enfermeiros, o Hospital do Açúcar tem uma folha líquida de mais de R$ 1,9 milhão, que não inclui médicos e outros profissionais especializados.
Além de enfrentar atraso no pagamento da Sesau, o Hospitl também tem créditos a receber da prefeitura de Maceió e de vários planos de saúde. A instituição informa que a prioridade é pagar os trabalhadores: “enfrentamos estas dificuldades, infelizmente, por que o poder público e alguns planos de saúde estão pagando em atraso seus compromissos”, aponta Edgar Antunes.
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Assessoria