O prefeito de Maceió deu um importante lance no jogo da eleitoral essa semana ao antecipar parte de sua estratégia. Se depender de Rui Palmeira ele vai para a reeleição com Marcelo Palmeira, repetindo a dobradinha de 2012.
A manutenção do vice, mesmo quando existem divergências (e esse não é o caso) é ‘natural’ na política. Ajuda a preservar alianças, evita disputas internas, e os integrantes da base de sustentação passam a se preocupar com outras histórias.
Então, porque Rui se antecipou? Para acabar com os bochichos provocados pela interinidade do presidente da Câmara, Kelman Vieira (PMDB), na prefeitura, em dezembro passado. Com a possibilidade de aliança com o PMDB se especula que o partido poderia indicar alguém para a vaga de Marcelo.
“Não existe nada definido com o PMDB e se houver um entendimento não precisa ser necessariamente a indicação de um candidato a vice”, aponta Rui Palmeira.
Lealdade
Marcelo Palmeira, como se sabe, foi indicado para a chapa, em 2012, em função do peso de seu partido – o PP, do senador Benedito de Lira. Se não era o preferido de Rui naquele momento, soube construir uma relação que o tornou importante para o prefeito e seu grupo.
Rui Palmeira diz que Marcelo é leal e tem estado ao seu lado, colaborado com a gestão desde o princípio. Em outras palavras, o vice faz o papel de vice, evita atrapalhar e ajuda sempre que é necessário;
Em entrevista à Rádio Gazeta, Rui Palmeira avisou: “Naturalmente, sou candidato à reeleição, mas é preciso cumprir um processo legal, o qual inclui as convenções do partido. Não teria motivos para mudar o vice. Tenho uma boa relação com o Marcelo [Palmeira] e, inclusive, ele assumiu a prefeitura em alguns momentos, ao longo desses últimos anos”, ressaltou o prefeito.
Ainda na entrevista, ele também falou sobre a boa relação com Kelmann: “Mantenho uma boa relação com o presidente da Câmara, e a prova é que ele assumiu a prefeitura como parte das comemorações do aniversário de 200 anos de Maceió. Mas, a possível indicação do Kelmann para o cargo de vice não passa de especulação. Não há nada de concreto”, acrescentou Palmeira.
EJ
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