Pindorama e Petrobras firmam convênio para assistência técnica

Pindorama e Petrobras firmam convênio para assistência técnica

Até setembro de 2016 a expectativa da Cooperativa Pindorama é fornecer cerca de 950 toneladas de coco, segundo quantidade estabelecida em contratro celebrado com a Petrobras Biocombustíveis (Pbio) destinada a produção de biodisel. Em reunião realizada nesta terça-feira,5, gestores da cooperativa e da estatal chegaram a conclusão que a meta de aquisição da matéria-prima pode ser atingida ainda em junho, tendo em vista a dinâmica acelerada de produção.

O encontro com os representantes da PBio também serviu para avaliar o repasse de coco iniciado em outubro passado e continuidade este ano, segundo informações do gerente industrial da cooperativa Jasse Rocha. “Com o ritmo de produção acelerado, foi notório o crescimento em qualidade do coco comercializado na fase inicial. A perspectiva é ampliar nossa capacidade com investimento em qualificiação técnica de produção “, lembra Jasse.

Ao mesmo tempo que os produtores da Pindorama selecionam seus melhores frutos para PBio, também somam em conhecimento técnico. Além do contrato que valoriza mercado local, a cooperativa firmou convênio de serviço de orientação técnica de forma assistida. Por meio de consultorias e visitas às propriedades, os produtores aperfeiçoam a qualidade do coco e processo de produção. “Trata-se de um bônus, onde empregamos esses recursos diretamente em assistência aos produtores”, explica.

Mercado
Vendido com preço acima da cotação do mercado alagoano, o produtor recebe um acréscimo de R$ 0,15 na sua renda de acordo com a demanda repassada. Segundo Klécio Santos, presidente da Pindorama, a ideia é expandir a participação dos produtores de outras regiões.”Por nossa localização e característica natural, somos um estado com competência para atender essa alta demanda de coco para produção de biodisel. Daremos um passo importante para a cultura do coco em Alagoas por ser uma cultura de ciclo curto e rápida manutenção”, enfatiza.

Em setembro, quando iniciou-se a comercialização, a meta inicial era de 100 toneladas, equivalente a 200 mil unidades. Em 2016, os gestores apostam na venda de 1,8 milhões de cocos vindos dos colonos da cooperativa.

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Redação

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