Em alta de 8,7% em 2015, folha de pessoal do Estado chega a R$ 265 milhões

Em alta de 8,7% em 2015, folha de pessoal do Estado chega a R$ 265 milhões

Na matemática do serviço público do estado de Alagoas nem sempre 2 mais 2 é 4. No ano passado o governo concedeu um reajuste salarial de 5%, parcelado em 3 vezes (nesse caso o impacto real é menor que 5%), ainda assim a folha de pagamento do Estado cresceu quase 9%.

De acordo com informações dos secretários da Fazenda, George Santoro, e do Planejamento e Gestão, Christian Teixeira, a variação da folha em 2015 na comparação foi de 8,7%.

A folha de pagamento de pessoal do Estado fechou dezembro de 2015 em torno de R$ 265 milhões, segundo a Seplag. Deste total, cerca de R$ 150 milhões de servidores ativos e R$ 115 milhões, de inativos.

O secretário Christian Teixeira explica, que com o crescimento da folha em 2015, na comparação com 2014, foi de 8,76%: “essa variação leva em consideração o reajuste dos servidores, cumprimento de acordos do governo passado,decisões judiciais, crescimento vegetativo, etc”, explica.

A base de comparação usada aqui, explica Teixeira, é a folha dos servidores de janeiro de 2015, a primeira a ser paga na atual gestão, que foi de cerca de R$ 243 milhões.

Mesa de negociação

O governo ainda não tem nem ideia do reajuste que vai propor ao funcionalismo este ano. A data da base será em maio. Até lá a Seplag e a Sefaz vão mergulhar nos números em busca de propostas que permitam o estado manter a funcionando, sem atrasar o pagamento se salários, como vem acontecendo em outros estados.

É só um palpite. Mas considerando que a expectativa de aumento da arrecadação este ano é menor que 2015, o governo deve apresentar uma proposta igual ou menor ao reajuste do ano passado.

Os índices serão discutidos, avisa Christian Teixeira, na mesa permanente de negociação. “Nossa forma de administrar é baseada no diálogo, resolvendo o que podemos de imediato e dando um prazo para solucionar o que não pode ser feito imediatamente. Até agora a gente tem tido uma relação muito próxima e os servidores têm reconhecido isso. Nós continuaremos conduzindo nosso trabalho como em 2015, com muita franqueza, com sinceridade e mostrando para eles qual a possibilidade que o Estado tem de pagar”, aponta.

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EJ

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Redação

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