Saúde alerta para cuidados com a alimentos vendidos na praia

Saúde alerta para cuidados com a alimentos vendidos na praia

Com a chegada do verão e o aumento do número de banhistas e turistas em todo o litoral alagoano é comum a alimentação em locais como praias e clubes. E para evitar complicações à saúde que podem estragar o verão, e ainda trazer consequências graves, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) alerta para os cuidados que devem ser observados nesse período.

De acordo com o gerente da Vigilância Sanitária Estadual, Paulo Bezerra, uma das principais providências que devem ser adotadas é a observação das condições de higiene do local. “Se o alimento for consumido em locais com condições ruins de conservação ou mal lavado pode levar a intoxicação com sintomas como mal-estar, tontura, dor abdominal, náuseas, vômitos e diarreia”, alertou.

No caso de alimentos quentes como coxinhas, bolinhos de bacalhau e pasteis, devem ser acondicionados em temperaturas de 60ºc e fritados para consumo no mesmo dia. “É importante que o cliente observe a fritura do produto para evitar o consumo de alimentos já envelhecidos”.

Outra guloseima bastante no popular nas praias do Nordeste é o acarajé. No caso desta tradicional iguaria é essencial observar a qualidade do óleo usado na fritura que deve ser claro o bastante que a massa seja observada enquanto frita. Bezerra ressaltou que quando o óleo está escuro é um sinal de mistura e reutilização, além do recomendado que cria um composto químico altamente cancerígeno.

No caso dos espetos de carne, as peças devem ser assadas, de preferência, na presença dos clientes. O gerente lembrou que a carne deve congelada e condicionada em espaços com isolamento térmico até a hora da preparação.

Bezerra orientou, ainda, que para evitar que produtos descartáveis sejam reutilizados por comerciantes inescrupulosos é interessante que a população quebre os espetos, copos descartáveis e canudos após o consumo.

No caso de alimentos como amendoim, camarões vendidos em saquinhos e ovos de codorna e outros que dificultam a fiscalização de quando foram preparados a recomendação é a de que sejam evitados.

“O camarão, por exemplo, possui uma velocidade de deterioração muito alta e pode provocar casos graves de intoxicações e crises alérgicas que demandam atenção médica”, ressaltou Bezerra.

Mais saudável

Outro ponto importante é a hidratação, especialmente crianças e idosos. De acordo com o gerente, a água de coco fornece não apenas uma hidratação adequada como também nutrientes. Ele aconselha aos pais para substituírem o refrigerante pelo líquido e manter uma dieta mais saudável para seus filhos.

De acordo com o vendedor de coco da orla de Maceió Edilson Capitulino, o produto sempre agrada a turistas e nativos no verão. “Trabalho com coco há mais de uma década e sempre garanti uma vida digna para minha família. O produto agrada a todos e é saudável”, reforçou o vendedor.
Já o ambulante Totonho da Silva garantiu que observa as recomendações da Vigilância Sanitária e que é importante conquistar a confiança dos clientes. “Para que o verão seja uma época de boas lembranças procure conhecer e frequentar locais com boa reputação”, aconselhou.

Paulo Bezerra destacou que a Vigilância Sanitária Estadual atua para proteger a população, agindo em parceria com as Vigilâncias Sanitárias Municipais. “Os técnicos que trabalham no setor estão preparados para intervir sempre que necessário”, salientou.

Denúncias sobre alimentos fora do prazo de validade ou locais inadequados de comercialização podem ser feitas por meio dos telefones 3315-3779 ou 3315-1987.

Agência Alagoas

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Redação

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