Não foi desta vez: Eletrobras adia decisão sobre privatização da Ceal

Não foi desta vez: Eletrobras adia decisão sobre privatização da Ceal

A privatização da Eletrobras Distribuição Alagoas, a Ceal, voltou – literalmente – ao mesmo status em que estava antes da assembleia de acionistas realizada pela estatal nesta segunda-feira, 28: continua nos planos do governo privatizar a companhia, mas os prazos serão repensados.

Por orientação do governo federal, acionista majoritário, a decisão de privatizaçãoda Ceal e de outras seis distribuidoras foi retirada da pauta da reunião. A assembleia aprovou, no entanto, a privatização da Celg (Goiás), que já estava em estágio mais avançado.

A retirada da privatização das distribuidoras é reflexo, em parte, das mudanças na equipe econômica do governo federal. A questão deve voltar a ser discutida no primeiro semestre de 2016.

Embora contrarie lideranças do PT em Alagoas, a privatização da Ceal e das outras distribuidoras é defendida por dirigentes da Elerobras nacional – isso porque essas empresas “contaminam”, por conta dos prejuízos que acumulam ao longo dos anos, o balanço da estatal.

Repercussão

A decisão da Eletrobras ganhou repercussão na imprensa nacional. Veja texto publicado pelo G1:

Eletrobras aprova venda da Celg e adia decisão sobre 6 distribuidoras

Decisão sobre privatização de outras 6 concessionárias ficou pendente.

A estatal federal Eletrobras autorizou a venda da distribuidora de energia Celg-D, que atende o Estado de Goiás, mas adiou uma decisão sobre a privatização de suas outras seis concessionárias que atendem Acre, Alagoas, Amazonas, Piauí, Rondônia e Roraima, segundo sumário de assembleia geral realizada nesta segunda-feira (28).

A reunião de acionistas da Eletrobras aprovou ainda a renovação da concessão da Celg-D, bem como a realização de leilão de desestatização da distribuidora na BM&F Bovespa, que poderá movimentar ao menos R$ 2,8 bilhões, considerando as parcelas detidas pela estatal federal, pelo Estado de Goiás e empregados e aposentados da companhia.

A Eletrobras havia submetido à apreciação na assembleia um plano para viabilizar a venda de todas suas deficitárias distribuidoras até o final de 2016, mas o assunto – com exceção do item relacionado à Celg – foi retirado da pauta do encontro “por solicitação do acionista controlador”, segundo o documento.

Veja aqui o texto na íntegra: http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2015/12/eletrobras-aprova-venda-da-celg-e-adia-decisao-sobre-6-distribuidoras.html

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Edivaldo Junior

Edivaldo Junior

Edivaldo Junior é jornalista, colunista da Gazeta de Alagoas e editor do caderno Gazeta Rural

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