Após mais de três anos enfrentando a crise no setor sucroenergético alagoano, que aparentemente não esboçava reação, o presidente da Cooperativa Pindorama, Klécio Santos, acredita que o setor agora possa se recuperar. Isso porque, em 2016, as usinas alagoanas irão contar com a liberação de recursos oriundos do empréstimo internacional referente a R$ 1,2 bilhão, concedidos pelo governo federal.
O benefício foi anunciado oficialmente em solenidade realizada nesta terça-feira,22, no Palácio República dos Palmares, com a participação de empresários do setor. O governador Renan Filho anunciou oficialmente o repasse de recursos que vão possibilitar a renovação dos canaviais e pediu, em contrapartida, que as usinas quitem seus débitos com fornecedores.
Economicamente, na visão do líder da Pindorama, o segmento sobrevivia sem perspectivas de crescimento e agora ganhou uma “injeção de ânimo: “os bancos há anos fugiam das usinas, concessão crédito não existia. Hoje estamos vivendo um marco histórico que irá organizar a casa e ajudar a equilibrar as finanças dessas indústrias”, observou Klécio lembrando que o mercado já apresenta reação com preço valorizado do saco do açúcar Pindorama no último trimestre de 2015 em meio a alta do dólar.
Novo ciclo
Com histórico de retração econômica aguda, para o setor, desde 2008, as unidades industriais acumularam dívidas com seus fornecedores nas últimas safras. À pedido do governador Renan, as companhias sucroenergéticas se comprometeram em priorizar a quitação destes débitos para otimizar suas finanças e dar início a um novo ciclo.
A Pindorama também se insere no acordo com o objetivo de superar seus débitos e recuperar sua produtividade. “É um momento que vai levar o setor para outra situação graças ao trabalho abnegado e capacidade técnica de Pedro Robério, Renan Filho e senador Renan Calheiros, além de todos que torceram para recuperação do setor. Com advento desse financiamento, nossas expectativas se tornam melhores”, ressaltou.
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Assessoria