O Governo de Alagoas dá um passo significativo para transformar o cenário do saneamento urbano na cidade de Maceió. Em quatro anos, a meta é que a faixa de pessoas atendidas pelas redes coletoras de esgoto dobre de 35% para 70% na capital alagoana. O anúncio foi feito pelo diretor-presidente da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal), Clécio Falcão, durante o lançamento do Programa Estadual de Esgotamento Sanitário, nesta segunda-feira (19).
“A Casal foi criada em 1962 e já a partir do final dos anos 60 a companhia começou a implantar as primeiras redes coletoras de esgoto da cidade de Maceió. Mas passados quase 50 anos, nós temos hoje apenas 35% da população beneficiada com saneamento. Com a criação do Programa Estadual de Esgotamento Sanitário, o Governo de Alagoas vai atuar diretamente para solucionar esse problema e ampliar o atendimento aos cidadãos”, ressalta Clécio Falcão.
Dentro dos quatro anos de ação, o programa pretende ainda garantir a assinatura dos contratos para atender os 30% restante da população da capital alagoana. O projeto é que, em um horizonte de quatro a oito anos, 100% dos maceioenses sejam beneficiados com saneamento urbano.
Somado a esses avanços, o diretor-presidente da Casal destacou que as obras de esgotamento sanitário também estarão acontecendo em diversas cidades do interior do Estado, representando um verdadeiro marco na história do saneamento em Alagoas.
“O Governo está dando um passo largo no sentido de reverter o quadro que já existe há muitos anos na cidade. A Casal está muito satisfeita com as ações e ficamos absolutamente alinhados com a posição do Estado e, sobretudo, animados para dar um contribuição efetiva para a realização do Programa”, comemora o Clécio Falcão.
Programa de Esgotamento Sanitário
Lançado pelo governador Renan Filho, na manhã desta segunda-feira (19), o Programa de Esgotamento Sanitário prevê a ampliação da cobertura do sistema de Maceió e de outros 26 municípios. Ao final da ação, a expectativa é que mais de um milhão de habitantes sejam beneficiados.
Orçado em R$ 1,6 bilhão, o programa precisará de apoios de Parcerias Público Privadas (PPPs), recursos do Estado, municípios e União. Algumas das obras oriundas da Parceria Público Privada já estão contratadas com ordem de serviço para os bairros do Benedito Bentes, Farol, Serraria e região, além do Litoral Norte de Alagoas.
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Agência Alagoas
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