Foi publicado, nesta sexta-feira (09), o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) relativo ao mês de setembro deste ano. Os dados são da superintendência de Produção da Informação e do Conhecimento (Sinc), vinculada à Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio de Alagoas (Seplag).
De acordo com os dados coletados na pesquisa, no último mês, a variação medida pelo IPC registrou o valor de 0,44%. A taxa é 0,03 pontos percentuais maior do que o índice de 0,41% registrado em agosto. Conforme o levantamento, o acumulado registrado de janeiro até setembro deste ano é de 7,11%, superando o teto da meta de 6,5% estabelecida pelo Banco Central do Brasil.
“Neste mês, percebemos que, dentre os grupos pesquisados, os que mais se destacaram são os pertencentes às categorias de Saúde e Cuidados Pessoais, com uma variação de 1,54%, e o de Habitação, que teve 1,51%”, ressaltou o supervisor de estudos e análises da Seplag, Gilvan Sinésio.
Ainda de acordo com a pesquisa do IPC, os produtos e serviços que apresentaram as maiores variações no mês são itens como anti-inflamatórios e analgésicos, com taxas de 17,11% e 13,18%, respectivamente. O gás de botijão, utilizado nas cozinhas, foi o terceiro produto que apresentou a maior alta, registrando 10,53%.
Cesta Básica
Já em relação à cesta básica, foi possível notar que, no intervalo de tempo pesquisado, esta comprometeu um percentual de 34,98% do salário mínimo atual, que é de R$ 788 reais. Isso, segundo o levantamento, representa uma redução de 1,85 pontos percentuais em relação ao mês de agosto.
Em valores monetários, no entanto, é possível perceber que para adquirir a ração mínima alimentar foi necessário que o maceioense utilizasse a quantia de R$ 275,62 para a sua alimentação pessoal, independente de outras despesas necessárias a sua sobrevivência e de seus familiares. Em agosto, a quantia foi de R$ 290,21.
De acordo com a pesquisa, o custo da cesta básica alimentar exibiu uma redução de 5,03% no mês de setembro em relação ao último levantamento. Dentre os produtos que compõe o item, a banana, o açúcar e a farinha de mandioca foram os que registraram as maiores variações.
Apesar da redução no valor da cesta, dentre os itens que a compõe, a carne ainda mostrou-se como o produto que mais pesou no orçamento, com preço médio de R$ 18,31 por quilo. Assumindo um consumo mensal de 4,5 kg, o valor gasto correspondeu ao montante de R$ 82,38 por mês, o que equivale a cerca de 30% do custo para a aquisição da cesta.
“Além disso, quando analisamos a quantidade de horas trabalhadas para a aquisição da cesta básica, vimos que para comprá-la o trabalhador precisou exercer mais de 76 horas de trabalho”, observou Sinésio.
Agência Alagoas
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