Apesar de Alagoas ter registrado nos últimos cinco anos casos esporádicos de Parotidite, conhecida popularmente como caxumba ou papeira, os pais não devem se descuidar e deixar de vacinar contra a doença, que acontece com mais frequência durante a infância. Depois da vacina tríplice viral (Caxumba, Sarampo e Rubéola), que está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), houve uma redução no número de casos nos estados brasileiros.
Há quase três meses um grande número de casos no Rio de Janeiro, chamou a atenção do Ministério da Saúde. Foram mais de 600 registros da doença e houve até óbito. A gerente de Doenças Imunopreviníveis da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Claudeane dos Santos, alerta que os pais devem levar os seus filhos para tomar a vacina, que está à disposição nas unidades de saúde.
De acordo com Claudeane dos Santos, a caxumba ou papeira como é mais conhecida junto à população, é uma doença viral aguda, caracterizada por febre e aumento de volume de uma ou mais glândulas salivares, podendo afetar as duas, ou apenas uma delas. E, é transmitida através das vias aéreas ou contato com a saliva da pessoa infectada.
A incubação ocorre de 12 a 25 dias e o período de transmissão de 6 a 7 dias. E o vírus pode ser encontrado até 14 dias após o início da doença. Nos homens pode ocorrer aumento dos testículos em 30% dos casos e nas mulheres a inflamação dos ovários e mastite (inflamação nas mamas).
Mesmo não havendo registro de casos frequentemente, Claudeane dos Santos orienta aos pais a vacinarem seus filhos. No caso das crianças e jovens até 19 anos, são duas doses e os adultos até 49 anos, apenas uma dose.
A vacina é contraindicada para quem fez uso recente de imunoglobulinas ou transfusão sanguínea nos últimos três meses, pacientes com imunodeficiência (Leucemia e Linfoma), quem faz uso de corticoides e na gravidez.
Caxumba
O tratamento indicado para caxumba é ambulatorial e doméstico. Mantendo o paciente isolado já que é transmitido por via respiratória. O internamento é indicado se houver complicação mais grave, como meningite.
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Agência Alagoas
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