Fazer mais com menos. O lema adota pelo governador no começo do governo está de volta. Em janeiro deste ano, Renan Filho iniciou sua gestão com a faca nos dentes – literalmente. O governador reduziu em 20% o número de cargos de confiança e o tamanho do Estado, especialmente o número de Secretarias. Eram 25. Agora são 19.
Com o agravamento da crise, tudo indica que o governador vai fazer novos ajustes na máquina antes do que se pensa.
Renan Filho encomendou um estudo, uma espécie de “ajuste fino”, que está sendo trabalhado pelos secretários da Fazenda (George Santoro), Planejamento e Gestão (Christian Teixeira) e Gabinete Civil (Fábio Farias). A proposta de redução da máquina será entregue ao governador no próximo dia 30.
A redução no número de Secretarias é uma fortíssima possibilidade. No chamado “ajuste fino” vão desaparecer de quatro a cinco Secretarias e no mínimo uma quantidade igual de órgãos das administrações direta e indireta.
Pastas como Cultura e Esportes devem ser fundidas.Mesmo destino poderá ter Prevenção a Criminalidade e Ressocialização e Infraestrutura e Transportes. Trabalho, Desenvolvimento e Turismo, Ciência e Tecnologia também pode ser fundidas, assim como Mulher e Cidadania e Assistência Social.
A “reforma”, repito, também atingirá vários órgãos da administração indireta, fundindo institutos e fundações.
Só vão se manter inteiras as pastas consideradas essenciais: Sefaz, Seplag, Segurança, Saúde, Educação, Seagri, Gabinete Civil,
O que Renan Filho quer – e não esconde de ninguém – é começar 2016 com as contas em dia. Para isso, está propondo o aumento de impostos de um lado e, do outro, vai promover mais cortes de gastos.
Resta saber como ele fará para manter a base aliada satisfeita. Com a redução de cargos, o governador terá ainda menos cargos para distribuir com seus aliados. Mas essa é outra história.
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