Alagoas cria mais de 10 mil empresas no primeiro semestre de 2015

Número foi a melhor marca dos últimos 15 anos; houve um crescimento de 3,86% em relação a 2014
Alagoas cria mais de 10 mil empresas no primeiro semestre de 2015

Impulsionado pelo número de Microempreendedores Individuais (MEI), Alagoas obteve quantitativo positivo na criação de empresas nos primeiros seis meses do ano – melhor número nos últimos 15 anos. Até o final de junho, foram criadas no estado 10.353 empresas, o que representa um crescimento de 3,86% em relação aos 9.968 negócios constituídos em 2014. Os dados foram atualizados e divulgados pela Junta Comercial do Estado de Alagoas (Juceal).

Do total encontrado, 1.968 das empresas constituídas são microempresas (ME) – com renda bruta anual inferior ou igual a R$ 360 mil -, 319 negócios são considerados de pequeno porte (EPP) – com renda bruta anual superior a R$ 360 mil e inferior ou igual a R$ 3,6 milhões – e 295 são grandes empreendimentos com renda bruta anual superior a R$ 3,6 milhões (definidas como sem porte).

O restante – ponto de maior destaque no quantitativo total – é relativo aos MEIs, tipo empresarial legalizado como pequeno empresário com faturamento máximo de R$ 60 mil por ano e sem participação em outra empresa como sócio ou titular. No primeiro semestre de 2015, foram criadas 7.771 MEIs, a melhor marca já registrada para o tipo empresarial e superior 13,84% em relação aos 6.826 constituídos no mesmo período do ano passado.

Pela primeira vez, foi ultrapassada a marca de 10 mil empresas criadas. Contudo, mesmo com o quantitativo positivo, algumas pequenas reduções podem ser observadas quando os números são verificados pelo porte. Em relação às MEs, houve uma queda de 4,24% (2.055 empresas constituídas em 2014 para 1.968 em 2015); quanto às EPPs, a redução foi de 16,5% (382 negócios em 2014 para 319 em 2015); e em relação aos grandes negócios sem porte, o decréscimo foi de 32,19% (435 em 2014 para 295 em 2015).

Para o presidente da Juceal, Carlos Araújo, os números deixam evidente a importância dos pequenos negócios para a economia brasileira e, em destaque, para a economia alagoana, principalmente em momento econômico desfavorável. O gestor ressalta também que as melhorias implementadas no registro foram os fatores que permitiram o equilíbrio, e até o crescimento, das aberturas de negócios no estado.

“A facilidade e a desburocratização para se abrir um negócio, que é Alagoas é feito em 48h, um dos menores prazos do país, contribui para o equilíbrio da economia. A informalidade e o excesso de burocracia prejudicam as arrecadações de tributos, desfavorecendo a sociedade como um todo”, explicou.


Ascom Juceal

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Redação

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