O Polo Agroalimentar do Agreste já dispõe de laboratório para pesquisa de análise de solo e mini usina de produção de álcool da mandioca. Com essa estrutura, pesquisadores das universidades Estadual e Federal de Alagoas poderão desenvolver uma série de mecanismos que pretende mudar a perspectiva de mercado dos produtores locais.
A prioridade inovadora dessa unidade tecnológica instalada em Arapiraca é viabilizar a produção de álcool derivado da mandioca. De acordo com o Secretário de Estado da Ciência, da Tecnologia e da Inovação, Pablo Viana, os elementos exigidos para criação de insumos farmacêuticos exigem características de refinamento, que já estão sendo estudadas por cientistas alagoanos.
“A intenção é potencializar a cadeia da mandiocultura na região para que o produto final tenha um maior valor de comercialização. Isso ajuda, principalmente, aqueles produtores que buscam incrementar a qualidade de seus produtos, mas não viam como fazer isso”, afirmou o secretario Pablo Viana
Para o gestor, a principal estratégia dos polos tecnológicos no estado é atender os desafios reais e imediatos da sociedade, mas, para isso, é preciso fortalecer pesquisadores para que possam desenvolver trabalhos dentro de um ambiente adequado para fomentar a aplicação destes estudos .
“É necessário garantir estruturas, tanto para pesquisadores quanto para associações, cooperativas e instituições de ensino. Tudo em prol do desenvolvimento daquilo que é produzido no Agreste, especialmente a mandiocultura e a hotifruticultura. É fundamental incentivar a inovação para novos produtos porque, diante dessa iniciativa, será possível atrair a indústria farmacêutica para o estado”, ressaltou.
O Governo do Estado trabalha para alinhar parcerias, entre secretarias e setores como indústria e comércio, com o intuito de ofertar aos agricultores da região maior autonomia e competitividade para negociar seus produtos.
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Agência Alagoas
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