Comissão fará levantamento de situação legal das escolas alagoanas

Comissão fará levantamento de situação legal das escolas alagoanas

Uma comissão formada pela Secretaria de Estado da Educação (SEE), Conselho Estadual de Educação (CEE), União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e União dos Conselhos Municipais de Educação (Uncme) vai promover um levantamento das escolas alagoanas que se encontram em situação regular e irregular para funcionamento. Instituições públicas e privadas devem procurar a Coordenadoria Regional de Educação (CRE) mais próxima até o próximo dia 31 e responder ao cadastro.

Intitulada ‘Projeto Regularize’, a decisão foi publicada com a Portaria 2.427/2015, no dia 3 de agosto, no Diário Oficial do Estado, e visa traçar um diagnóstico das escolas que apresentam os pré-requisitos legais para o funcionamento, regularizando a situação daquelas que apresentam pendências.

Uma instituição devidamente regularizada e apta para funcionamento atende aos critérios da Portaria 51/2002 do CEE, que estabelece as normas para credenciamento de Instituições de Educação Básica, autorização e reconhecimento de etapas ou modalidades das Instituições de Educação Básica, do Sistema Estadual de Ensino de Alagoas.

A gerente de Orientação, Normatização e Inspeção Escolar da Superintendência de Gestão do Sistema Educacional da SEE, Juliana Cahet, explicou a importância do credenciamento.

“Uma escola em situação irregular, por exemplo, não pode emitir histórico. A partir deste credenciamento, faremos um diagnóstico da situação legal de nossas escolas e, a partir do diagnóstico encontrado, a comissão vai apresentar os encaminhamentos e proporcionar todo o apoio técnico necessário para que essas unidades regularizem sua situação.Por isso, é importante que todas as unidades de todas as redes de ensino de Alagoas realizem esse procedimento”, ressaltou Cahet.

Cadastro

No formulário de cadastro das escolas constam perguntas sobre a identificação das unidades de ensino e de seus gestores, além de campos que visam traçar a situação das instituições, do ponto de vista legal. O formulário questiona também se o processo de regularização da escola está em tramitação, bem como o número do processo aberto com essa finalidade.

O cadastro cobra ainda informações sobre quem mantém a instituição de ensino, do imóvel onde a escola funciona e quando entrou em funcionamento. Cobra, ainda, dados sobre o número de vagas ofertadas e de matrículas efetuadas na educação infantil, ensinos fundamental e médio.


Agência Alagoas

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Redação

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