“Faremos um mutirão para combater o analfabetismo em Alagoas”. Com estas palavras, o secretário de Estado da Educação, Luciano Barbosa, destacou o programa “Vem que dá tempo”, ação do Governo de Alagoas que visa reduzir os índices de analfabetismo por meio de parcerias com a sociedade civil organizada.
Em entrevista às rádios Correio e CBN na quarta-feira (5), Barbosa falou sobre a iniciativa. “Por meio da oitava etapa do Programa Brasil Alfabetizado, que se encerra em até dois meses, teremos dez mil pessoas alfabetizadas. Mas queremos ir além, queremos dobrar esse número, pois ainda temos 22% da população acima de 15 anos que não sabe ler e escrever. Temos uma dívida social com estas pessoas e, para reverter este quadro, estamos com o programa ‘Vem que dá tempo’ e promovemos diálogos com diversas instituições, associações e movimentos sociais para fazermos uma grande mobilização para combater o analfabetismo em Alagoas”, declarou.
Educação profissionalizante
Barbosa falou que o Estado também está focado na melhoria do Ensino Médio e, como primeira medida, vai ampliar a oferta do ensino médio em tempo integral na rede pública estadual.
“Publicamos edital para que as escolas apresentassem suas propostas para a adoção do regime de tempo integral, e, já em 2016, teremos 13 unidades de ensino com este sistema implantado para as turmas de Ensino Médio. Elas adotarão modelo existente ao da Escola Marcos Antônio, no Benedito Bentes, onde o aluno tem o conteúdo curricular do Ensino Médio integrado a cursos profissionalizantes”, disse Barbosa.
Ainda sobre o Benedito Bentes, Barbosa revelou que existe a intenção de se implantar uma unidade do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) no complexo habitacional. “O Ifal possui hoje 14 campus em Alagoas e presta um importante serviço na formação da nossa juventude. Queremos expandir esta rede e já apresentamos este pleito ao Governo Federal. Inclusive, em parceria com o reitor Ségio Teixeira, estamos trabalhando para consolidar a instalação de uma unidade do Ifal no Benedito Bentes, algo que seria de grande valia para aquela região”, destacou.
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Ascom SEE
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