Como diria um amigo meu do setor agropecuário, “além da queda, o coice”. Depois de amargar um resultado ruim na receita de ICMS de julho, como registrei no blog da Gazetaweb (http://wp.me/p2Awck-2OR), ficou em R$ 230,6 milhões com variação nominal de penas 2,7% na comparação com igual período de 2014. A queda real para a inflação do período (8,89%) chegou a 6,2 pontos percentuais.
No embalo da crise, as transferências do FPE de julho para Alagoas somaram apenas R$ 164,4 milhões (pior resultado do ano até agora), em alta de 4,21% na comparação com o mesmo mês do ano anterior (R$ 157,4 milhões).
Embora a variação nominal tenha sido positiva, o Fundo de Participação dos Estados registrou queda real e ficou 4,7 pontos percentuais abaixo da inflação do período.
Some tudo. No acumulado do ano, Alagoas recebeu R$ 1,56 bilhão de FPE. Na comparação com os repasses feitos entre janeiro e julho de 2014, que chegaram a R$ 1,45 bilhão, a variação nominal é de 7,35%. Faltou pouco, mas ainda está perdendo para a inflação.
O que o governo de Renan Filho fará para lidar com essa situação? A resposta virá, sempre, com a “faca nos dentes”. A ordem é cortar, cortar e cortar.
É 5% e pronto
Em meio a um cenário econômico pra lá de complicado, o governador decidiu mandar para a Assembleia Legislativa a proposta de reajuste já apresentada aos servidores, de 5%, fatiado em três vezes – para os professores é 7%.
As negociações se prolongaram tanto que estão sendo vencidas, literalmente, pelo “cansaço”.
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