Chistrian Teixeira reage: ‘governo passado foi no mínimo deselegante no acordo da PM’

Chistrian Teixeira reage: ‘governo passado foi no mínimo deselegante no acordo da PM’

O secretário de Planejamento e Gestão apresenta hoje, ao lado de seus colegas do Gabinete Civil e Fazenda uma proposta para líderes de associações que representam os militares da PM e CB.

Christian Teixeira passou os últimos dias em busca de alternativas para tentar chegar a um acordo que acabe definitivamente com a operação padrão, iniciada no dia 26 passado.

Os militares querem ter correção salarial igual aos demais servidores. Até aí tudo bem. O problema, é que o Estado está “engasgado” com um realinhamento salarial herdado da gestão anterior.

O secretário da Seplag desabafa. “O que o governo passado fez com esse acordo da Polícia Militar foi no mínimo algo deselegante. Em parte o pessoal tem razão. Porque isso (o realinhamento) eram umas perdas que eles tiveram há muito tempo. Só que eles fecharam um acordo e o governo passado colocou para pagamento agora em 2015. A gente vai superar”, resume.

Teixeira não nega do os militares “são merecedores” do reajuste, mas fesabafa: “o problema é que a conta desse acordo ficou para a gente. O governo anterior não concedeu o aumento. Concedeu no papel, de forma contábil,apenas. O financeiro mesmo sobrou aqui para a gente. O governo passado empurrou sete anos e no oitavo ano de gestão fez esse acordo para se r pago no nono ano, que é o primeiro ano do novo governo”.

Alternativas

Para tentar atender os militares e os demais servidores, segundo Teixeira, é preciso cortar ainda mais os gastos (mesmo que os outros secretários reclamem) e aumentar a arrecadação.

“A gente tem procurado arrecadar mais e tem procurado cada dia mais cortar os gastos. Ou adotamos fazemos os ajustes agora ou a situação fica ainda complicada mais na frente. Não adianta chegar a 6,4% e lá na frente parar”, resume.

Caindo na real

O secretário diz a realidade do estado é pior do que se imagina: “Ou servidor cai na real e entende que o momento é difícil, que o momento é de arrocho para ter uma base sólida para construir nos próximos três anos ou fica complicado. O servidor precisa entender a real necessidade do estado ou vai ter problema lá na frente”, alerta.

Christian Teixeira voltou a conversar com governador nesta terça-feira e espera ter uma “conversa positiva” nesta quarta-feira com os militares: “o incremento que eles tiveram nos últimos anos foi maior do que outras categorias. Ambas as partes vão ter de ceder, senão deixa de ser acordo para ser imposição”, enfatiza.

O secretário adianta que “tudo que a gente adotar aqui tenha certeza que é com compromisso de pagar”.

EJ

Author Description

Redação

Sem Comentários ainda.

Participe do debate