O Movimento Unificado dos Servidores decidiu partir para a “pressão” política para conseguir forçar o governo a melhorar a proposta apresentada pelo trio de secretários mais poderoso do momento no Palácio dos Palmares: Fábio Farias (Gabinete Civil), Chistian Teixeira (Seplag) e George Santoro (Fazenda).
Os três secretários apresentaram, como se sabe, proposta de reajuste de 5 %. “É o limite”, avisa Teixeira, reverberando George Santoro. Pode até ser. Mas falta Renan Filho “falar”. Talvez por isso o MUS não tenha ainda decidido pela convocação do “último recurso”, a greve.
O movimento convocou para o próximo dia 25 uma grande mobilização. Será o último ato antes de partir para a greve. Mas é provável que nesse dia ou antes disso as lideranças do MUS se reúnam com o governador e cheguem a um acordo.
“Não abrimos mão dos 6,41% do IPCA. É lei e é uma conquista dos servidores”, resume Rilda Alves, presidente da CUT-AL
Versão dos servidores
Veja texto publicado na página do Sindipol:
Servidores estaduais recusam 5% parcelado e realizarão protesto no dia 25
As lideranças do Movimento Unificado dos Servidores Públicos da Saúde, Educação, Segurança e Agricultura participaram de uma plenária, na sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT), nesta quinta-feira (18), para discutir a proposta de 5% parcelada de reajuste salarial do Governo do Estado.
Os servidores rejeitaram a proposta de 5% parcelada, sendo 1% em maio, 2% em setembro e 2% em dezembro de reajuste salarial. O Movimento Unificado decidiu realizar um grande ato público no dia 25 de junho, a partir das 9 horas, em frente ao Palácio do Governo.
O presidente do Sindpol, Josimar Melo, que esteve na plenária, ressaltou a importância da participação dos policiais civis na mobilização pelo Índice Nacional dos Preços ao Consumidor (IPCA) mais ganho real, por ser uma conquista que repõe as perdas salariais dos servidores públicos estaduais.
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