Servidores não abrem mão de 6,41% do IPCA e podem ir a greve

Servidores não abrem mão de 6,41% do IPCA e podem ir a greve

Os rumos da negociações salariais com o governo do estado serão decididos em plenária do Movimento Unificado dos Servidores (MUS), que será realizada na tarde desta quinta-feira, 18, na sede da CUT-Alagoas.

Depois da segunda rodada de negociação com representantes do governo, o MUS deve trabalhar com indicativo de greve se não houver uma nova contraproposta do governo.

A presidente da CUT-AL, Rilda Alves, avisa que não os servidores não abrem mão do reajuste do 6,41%, equivalente a variação anual do IPCA.

“Disseram que o estado está numa situação muito difícil. Nós até entendemos e por isso sentamos para negociar. Mas o mínimo que a gente negocia é em cima do IPCA”, aponta.

O IPCA foi, na avaliação da CUT-AL uma conquista: “é uma lei que garante aos servidores pelo menos o reajuste em cima do IPCA e não esta ferindo nenhuma lei de responsabilidade fiscal. O estado tem recursos para isso, o estado tem condições sim, mas infelizmente o governo não está querendo negociar”, enfatiza.

A presidente da CUT diz que na última reunião, realizada na terça-feira, 16, em que o governo apresentou proposta de reajuste de 5% dividido em três parcelas, o MUS apresentou como contraproposta o IPCA dividido até em duas vezes, sendo 3% retroativos a maio e os 3,41% restantes até novembro deste ano.

Sem avanços nas negociações, o caminho deve ser a paralisação dos servidores. A greve, explica Rilda, é o último recurso dos trabalhadores: “A gente fez tudo para não chegar numa greve porque numa greve perde todo mundo perde. Perde a sociedade , os servidores e até mesmo o governo, mas infelizmente não depende da gente, depende só do governo”, aponta.

Edivaldo Junior

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Redação

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