As famílias beneficiadas pelo Programa Barriga Cheia começarão, em 20 dias, a fazer a primeira colheita de feijão verde. No momento, a fase é de floração e emissão das vagens. A ação do Governo do Estado, realizada por meio da Secretaria de Estado da Agricultura, Pesca e Aquicultura, teve início em março deste ano.
São 125 hectares usados para o plantio de feijão. Oito áreas estão localizadas no bairro do Benedito Bentes e seis no entorno do Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares.
As 630 famílias contempladas são dos bairros do Benedito Bentes, Eustáquio Gomes e Village Campestre, além do conjunto Lucila Toledo.
O agricultor Carlos José trabalha há dois meses na plantação em uma área no Benedito Bentes. “O que será produzido ajudará no nosso sustento, pois vamos consumir parte do feijão e a outra venderemos no mercado e nas ruas do bairro. Esse projeto é uma importante fonte de renda para todos nós”, disse.
O programa tem acompanhamento técnico do superintendente de Desenvolvimento Agropecuário da Secretaria da Agricultura, Hibernon Cavalcante, e do engenheiro agrônomo da pasta, Roberto Paiva.
Segundo Paiva, o estresse hídrico (falta de chuva) prejudicou algumas áreas e o replantio teve que ser feito. “Foi um mês sem chuva, o que obrigou algumas famílias a plantar novamente o feijão”, informou.
A agricultora Maria José Galdino cuida de uma área equivalente a meia tarefa, também no Benedito Bentes, e pretende começar a colheita em dois meses. “A falta de chuva atrapalhou o plantio, por isso vamos começar a colher feijão em julho”, comentou.
Toda a área utilizada no cultivo da leguminosa é de renovação da cana de açúcar. “O empenho do Governo do Estado com o Barriga Cheia garante alimentação para a comunidade de baixa renda. O feijão verde é um excelente fonte de proteína, por se tratar de uma leguminosa e um produto de fácil comercialização”, avaliou o secretário de Agricultura, Pesca e Aquicultura, Álvaro Vasconcelos.
O programa Barriga Cheia conta com a parceria da Usina Santa Clotilde, Grupo Santana, Usina Companhia Mercantil Agropecuária Pratagy (Cimapra) e Prefeitura Comunitária do Benedito Bentes, por meio do vereador Silvano Barbosa.
Além de Maceió, o projeto também é desenvolvido nos municípios de Campo Alegre, Junqueiro e Teotonio Vilela.
A proposta do Estado é ampliar a ação, em 2016, para toda a Zona da Mata de Alagoas, utilizando, principalmente, áreas de renovação da cana de açúcar.
—
Ascom Seapa
Author Description
