O presidente do Sindaçúcar-AL, Pedro Robério Nogueira, participou na manhã de ontem da cerimônia de relançamento da Frente Parlamentar pela Valorização do Setor Sucroenergético. A solenidade foi realizada em Brasília, na Câmara dos Deputados.
A Frente Parlamentar, que será presidida pelo deputado federal Sérgio Souza (PMDB-PR) e que tem o deputado Pedro Vilela (PSDB-AL) como um dos diretores, tem a finalidade de trazer as principais demandas do setor sucroenergético para o debate político no Congresso Nacional, propondo políticas públicas que garantam a retomada do crescimento da cadeia produtiva de açúcar e etanol.
Além da posse da nova diretoria, também foi lançado um manifesto em defesa do setor e uma agenda legislativa contendo os projetos prioritários para este ano no Congresso Nacional.
“A Frente Parlamentar ultrapassa a Casa Legislativa e terá um papel importantíssimo na redução, na mitigação da crise que afeta o setor sucroenergético. Estamos aqui para representar as causas da sociedade, para regular o que é necessário para o Brasil continuar crescendo”, afirmou o deputado Sérgio Souza, acrescentando que o colegiado trabalhará por projetos para médio e longo prazos relacionados, por exemplo, à cogeração de energia elétrica.
A Frente Parlamentar pela Valorização do Setor Sucroenergético foi criada em 2013, conquistando feitos importantes para o segmento nacional da agroindústria da cana como o aumento da mistura de etanol anidro na gasolina e a inclusão do biocombustível e do açúcar no Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra).
O Brasil é o maior produtor mundial de cana com 400 unidades industriais e 70 mil produtores independentes, responsáveis pela geração de mais de 1 milhão de empregos diretos, distribuídos por cerca de 20% dos municípios brasileiros, e por um PIB de mais de US$ 40 bilhões e exportações anuais da ordem de US$ 15 bilhões.
Na safra 2014/15, somente na região Centro-Sul (que concentra 90% da produção nacional), a moagem chegou a 571 milhões de toneladas. Mas, após a crise mundial de 2008, o setor passa por sérias dificuldades financeiras com usinas encerrando suas atividades, em recuperação judicial ou em constante endividamento.
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