Meninas de 9 a 11 anos ainda podem se vacinar contra o HPV

Meninas de 9 a 11 anos ainda podem se vacinar contra o HPV

Disponibilizada nas unidades de saúde da capital, a vacina contra o Papilomavírus Humano (HPV), destinada a meninas de 9 a 11 anos, continua a ser aplicada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio do Programa Nacional de Imunização (PNI).  Os índices de imunização da campanha atingiram o percentual de 44,95% de um total de 80%. Por isso, a SMS faz um chamamento para aqueles que ainda não garantiram a imunização, lembrando que a vacina é importante para a prevenção do câncer de colo de útero e infecções virais.

Eunice Raquel Amorim, coordenadora do PNI da SMS, esclarece que a vacina é quadrivalente e dividida em três doses, sendo a segunda aplicada seis meses após a primeira e a terceira, cinco anos após a primeira dose. “A vacina tem função preventiva e não curativa, só estará imunizada contra os tipos virais mais comuns – HPV 16 e 18, responsáveis por 70% dos casos de câncer do colo de útero e HPV 6 e 11, associados a até 90% das lesões genitais – a menina que completar esse ciclo”, explicou. É importante lembrar que desde o ano passado a vacina passou a fazer parte do calendário básico de imunização.

A doença

O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com a pele ou mucosas infectadas por meio de relações sexuais. Trata-se de um vírus transmitido com muita facilidade, por isso considera-se que o HPV seja a infecção sexualmente transmitida mais comum no mundo, com quase todas as pessoas sexualmente ativas tendo contato com o vírus em algum momento da vida.

Na grande maioria dos casos, o HPV cura-se espontaneamente, mas em algumas mulheres eles produzem lesões que podem desencadear o câncer de colo do útero. O HPV também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto. Estima-se que 270 mil mulheres no mundo morrem devido ao câncer de colo do útero.

O vírus

O HPV, nome genérico de um grupo de vírus que engloba mais de cem tipos diferentes, pode provocar a formação de verrugas na pele e nas regiões oral (lábios, boca e cordas vocais), anal, genital e da uretra. As lesões genitais podem ser de alto risco, porque são precursoras de tumores malignos, especialmente do câncer do colo do útero e do pênis, e de baixo risco (não relacionadas ao aparecimento de câncer).

A transmissão se dá predominantemente por via sexual, mas existe a possibilidade de transmissão vertical (mãe/feto), de autoinoculação e de inoculação através de objetos que alberguem o HPV.

Ascom SMS

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Redação

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