Eventual candidato à reeleição (se não mudarem a legislação), o atual prefeito de Maceió pode ter como seu principal adversário um candidato do PT, primeiro partido da base de apoio do governador Renan Filho e a da presidente Dilma Rousseff a anunciar que terá um nome para enfrentar Rui Palmeira em 2016.
“A decisão do partido, em seu congresso municipal é de que teremos sim candidato a prefeitura de Maceió. Temos vários nomes para construir uma aliança com os outros partidos que formam a frente de oposição”, adianta Joaquim Brito, integrante da executiva estadual do PT e secretário de Assistência Social do Estado.
Nomes como os do deputado federal Paulão e Judson Cabral estão entre os mais fortes dentro do PT para entrar na disputa: “esse processo está sendo construído. Só vamos definir nomes depois de conversar com outros partidos”, aponta Brito.
Qual a maior ameaça para Rui?
O ex-prefeito Cícero Almeida tem maior popularidade, mas não tem tempo de TV, nem grupo político. Mantida essa “condição”, ele não seria uma grande ameaça para o atual prefeito, que tem grupo político (conta hoje com o apoio dos deputados federais Maurício Quintella, do PR, Pedro Vilea, do PSDB, JHC, do Solidariedade, do senador Benedito de Lira e do deputado federal Arthur Lira, do PP, além de apoio da maioria dos vereadores) e tem a “caneta na mão”.
Um eventual candidato do PT, com apoio do Palácio dos Palmares, poderia representar uma séria ameaça á reeleição de Rui Palmeira, desde, é claro, que o governo Renan Filho esteja com a popularidade em alta daqui a 16 meses e que a presidente Dilma Rousseff consiga melhorar o desempenho da economia.
O PT, em que pesem os escândalos do mensalão e do petrolão, continua com muita força política e tem hoje em Alagoas um deputado federal e dois deputados estaduais. Se conseguir apoio de outros partidos, pode sim se transformar numa “ameaça” para Rui Palmeira.