Levantamento realizado pelo Instituto Ibrape/Alagoas (preferido pelo PMDB nas pesquisas de consumo interno) e revelado em primeira mão pelo blog do Volney Malta mostra como está a “humor” do eleitor de Maceió, hoje.
O levantamento foi realizado na capital do estado nos dias 4 e 5 deste mês com 2 mil eleitores em 97 localidades de Maceió e tem margem de erro de 3%.
A pesquisa mediu a “temperatura” em relação ao governo de Renan Filho: índice de ótimo/bom 20%, ruim/péssimo 33%, regular de 35% e 12% não souberam responder. E fez também a avaliação do prefeito Rui Palmeira: 21% de ótimo/bom, 47% de ruim/péssimo, 31% de regular e 1% não souberam responder.
O Ibrape também perguntou em quem o eleitor votaria, se as eleições para prefeito fosse. O resultado mostra que o 75% não quiseram ou não souberam responder. Dos que responderam espontaneamente, 10,5% citaram o nome de Cícero Almeida e 7,8% o de Rui Palmeira. No voto estimulado os dois teriam 25% e 15%, respectivamente.
Se a eleição fosse hoje, portanto, seria uma eleição para ser decidida em segundo turno. Nenhum dos candidatos tem margem para vencer no primeiro turno.
O prefeito Rui Palmeira não quis comentar a pesquisa, mas um assessor dele reagiu com tranquilidade: “não temos medo da eleição. Vamos mostrar o que está sendo feito e o prefeito terá tempo para melhorar a sua avaliação. Até o próximo ano novas obras serão inauguradas e os serviços vão melhorar”, aponta.
A popularidade que favorece Cícero Almeida precisa ser transformada em “força política” para se transformar em voto, o que não é fácil – que o diga o resultado das eleições de 2014, quando ele teve menos voto em Maceió do que vários outros candidatos.
Rui Palmeira tem a seu favor a “caneta na mão” e uma capacidade maior de articulação política. Mas para ter chances de vencer a reeleição o prefeito vai precisar melhorar muito alguns serviços e, principalmente, a comunicação.
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