‘Candidato a governador de Téo’, Fireman deixa PSDB após 17 anos

‘Candidato a governador de Téo’, Fireman deixa PSDB após 17 anos

O ninho tucano acaba de perder mais um quadro importante: o presidente do PSDB de Maceió, Marcos Fireman, deixou a legenda sem “olhar para trás”.

Coordenador da campanha à reeleição de Teotonio Vilela Filho, em 2010, Fireman era considerado um dos ‘supersecretários’ da gestão anterior e seu nome chegou a ser anunciado pelo ex-governador como um dos possíveis ou prováveis candidatos à sua sucessão.

Deu no que deu. Vilela, como se sabe, surpreendeu a todos com Eduardo Tavares, abrindo feridas que até hoje parecem não ter cicatrizado. Por conta do ‘episódio’, o ex-governador se indispôs com o próprio ET, com Luiz Otávio Gomes, outro supersecretário de sua gestão, com o seu vice-governador José Thomaz Nonô e também com Marcos Fireman.

Preterido em 2012, quando ensaiou a disputa pela prefeitura de Maceió e em 2014, Marcos avisa que “renunciei a presidência do PSDB – Maceió e pedi desfiliação do partido”.

Ele deixa o ninho tucano, mas não a política: “Foram 17 anos de serviço prestado ao PSDB, mas na política tudo tem o seu tempo e o seu momento. O meu sentimento é que chegou minha hora de buscar novos desafios e conquistar um novo espaço político. Ainda não tenho destino certo, mas terei o tempo necessário para construir novos caminhos e novos projetos”, adianta.

Fireman, anote aí, pode encarar a disputa pela prefeitura de Maceió já no próxima ano. Mas essa é outra história.

De volta ao comando

Na prática o presidente de honra do PSDB em Alagoas, Téo Vilela, é quem dá o tom no partido. Ele já avisou que reassume a presidência estadual, hoje ocupada pelo deputado federal Pedro Vilela, seu sobrinho, em junho deste ano. Ele terá como missão expulsar outro quadro importante do partido, o vereador de Palmeira dos Índios, Júlio Cezar, que está em rota de colisão com o PSDB em seu município. JC foi candidato a governador em 2014 com a missão de defender o “legado” da era Vilela e teve quase 8% dos votos no Estado. EJ

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Redação

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