Criadores alagoanos devem ficar atentos ao calendário de vacinação do rebanho bovino. Além da campanha de aftosa, realizada nos meses de maio e novembro, o Governo de Alagoas, por meio da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal), órgão vinculado a Secretaria de Estado da Agricultura, Pesca e Aquicultura, reforçará a obrigatoriedade da vacinação contra a brucelose.
O Guia de Trânsito Animal (GTA), documento obrigatório para o trânsito de animais, só poderá ser liberada pelo órgão de defesa após a comprovação de que o animal foi devidamente imunizado contra as duas doenças.
“O criador que não vacinar, não poderá transitar com os animais. É necessário que ele cumpra o que determina a legislação”, afirmou o presidente da Adeal, Marcelo Lima, lembrando que somente uma única dose protege o animal por toda a vida.
A vacinação é obrigatória para todas as bezerras com idade de três a oito meses. Os animais devem ser marcados, no lado esquerdo da cara, com um “V” seguido do número final do ano da vacinação. Exemplo: V5.
De acordo com a Adeal, a vacina só pode ser comprada mediante apresentação de receita emitida por um médico veterinário cadastrado no Serviço Estadual de Defesa Agropecuária. Após a vacinação, o criador deve levar a unidade local da Adeal uma via do atestado de vacinação fornecido pelo veterinário e a nota fiscal de compra da vacina para efetuar a declaração.
A doença
A brucelose é uma doença grave que não tem cura. É causada por uma bactéria chamada brucela abortus, que ataca bovinos, suínos, equinos, caprinos, ovinos e pode ser transmitida ao homem. A única maneira de evitar a doença é por meio da vacinação.
Os sintomas da brucelose bovina são retenção de placenta, aborto, geralmente entre o sétimo e o nono mês de gestação, artrite e orquite.
A vacina contra a brucelose é viva, representando risco à saúde de quem manuseia. Por este motivo, ela só deve ser aplicada por um veterinário ou por vacinador treinado.
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Ascom Seapa
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