O governo do estado pode enfrentar a primeira derrota na Assembleia Legislativa com a votação do veto parcial na lei que regulamenta a 17ª Vara.
Hoje, segundo um levantamento que foi feito por experientes parlamentares e assessores do governo, apenas 11 deputados acompanham o governador na manutenção do veto.
O governador Renan Filho tem a seu favor o tempo para reverter o placar. O veto só deve ir a plenário depois que o parecer for aprovado na CCJ. A próxima reunião da comissão será na terça, 14. Se aprovado o parecer, o veto vai a votação na quarta, 15.
Mas um dos seus integrantes já avisou á Mesa Diretora que vai pedir vistas. Com isso a votação no pleno só deve ocorrer na semana seguinte.
Prós e contras
A manutenção do veto interessa a amplos setores da sociedade. Por isso, quem é a favor faz questão de anunciar sua posição. Quem é conta nem sempre alardeia sua posição.
A votação do veto, no entanto, tende a ser decidida antes. São necessários apenas 14 votos em plenário para derrubar o veto. E como o voto é secreto, o governo já começou a trabalhar.
A equipe do governador Renan Filho trabalha com uma estratégia “demolidora”. O objetivo, agora, é conseguir apenas mais três votos – tarefa que não é muito difícil para o novo governo. Se conseguir esses votos, assegura a manutenção.
Quem é a favor
Aos poucos vou revelando, aqui, quem é favor da manutenção do veto e, portanto, a favor de manter o poder de investigação da 17ª contra agentes públicos: Rodrigo Cunha, Jó Pereira, Severino Pessoa, Galba Novais, Taise Guedes e Pastor João Luiz. Depois conto mais. EJ