Puxado pelo aumento do preço do açúcar no mercado interno e mundial, o ATR em março teve uma variação positiva de 3% em comparação a fevereiro.
Dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada/ Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz/ Universidade de São Paulo (CEPEA / ESALQ / USP), apontam que o valor líquido do indicador foi de R$ 0,5383 para R$ 0,5553 em março.
O saco do açúcar cristal, que em fevereiro custava R$ 45,25, passou para R$ 47,05. Já o VHP vendido para o mercado mundial subiu de R$ 48,64 para R$ 51,59. O VHP comercializado com o mercado americano também seguiu a alta do mercado e passou de R$ 74,59 para R$ 81,30 em março.
No sentido contrário, o etanol teve variação negativa de preço. O metro cúbico do anidro, que em fevereiro foi comercializado a R$ 1,675,11, passou para R$ 1,619,08. O hidratado também registrou queda de preço de R$ 1,424,16 para R$ 1,391,12.
De acordo com o levantamento, o preço médio de um quilo de ATR – dos cinco produtos que fazem parte do mix de produção – foi de R$ 0,9473 com posição acumulada de R$ 0,8988.
O preço líquido da tonelada de cana padrão em Alagoas (114 kg de ATR) seguiu a alta do mercado impulsionado pelo açúcar e subiu de R$ 61,4146 em fevereiro para R$ 63,3542 agora em março.
O acumulado líquido (Valor Médio) da tonelada da cana padrão também obteve números positivos e passou de R$ 59.4751 para R$ 60,1140.
O ATR, que representa a quantidade do produto recuperada da matéria-prima, define o valor a ser pago pela tonelada de cana-de-açúcar e é determinado de acordo com os preços dos produtos derivados da cana. A diferença entre os valores bruto e líquido decorre de deduções legais, a exemplo de pagamentos de contribuições como o Fundo da Previdência e Assistência Social (FPAS).
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