Governador recebe chefe do Executivo de PE para conhecer modelo prisional de AL

Renan Filho e Paulo Câmara discutiram soluções para a superlotação nos presídios, uma situação que afeta todo o país
Governador recebe chefe do Executivo de PE para conhecer modelo prisional de AL

O governador Renan Filho recebeu, nesta quarta-feira (18), o chefe do Executivo de Pernambuco, Paulo Câmara, no Palácio República dos Palmares. O gestor pernambucano veio ao Estado conhecer o modelo de sistema prisional de Alagoas. Nos próximos dois meses, o Governo de Alagoas terá dois novos presídios, concebidos sob um prisma moderno de segurança, voltado à ressocialização.

Em janeiro deste ano, o Estado vizinho atravessou uma crise no sistema prisional. “Todo o Brasil vive uma situação de dificuldade. Nós observamos, num passado recente, o ocorrido em Pedrinhas, no Maranhão; Pernambuco teve um incidente no início deste ano; e agora, nós temos uma crise conflagrada no Rio Grande do Norte”, avaliou Renan Filho.

A situação no Rio Grande do Norte, inclusive, foi a causa da saída de cinco viaturas e 60 homens da Força Nacional, que estava em Alagoas, para o outro estado nordestino. “Precisamos ter muito cuidado com o sistema prisional. Mas aqui em Alagoas temos um alento: dois novos presídios serão entregues, um com 700 vagas (masculino) e o outro com 290 (feminino) dentro das novas concepções”, revelou o governador.

Paulo Câmara esteve, no início desta quarta-feira (18), nesses dois centros. “Viemos conhecer experiências de Alagoas. O Estado está construindo novas unidades, feitas num modelo construtivo diferenciado, adotado também por outros lugares. Temos buscado ações que possam ser replicadas em Pernambuco, o mais rápido possível”, ressaltou.

Nesse novo modelo, o agente penitenciário não se relaciona diretamente com o preso, todo o trabalho é feito via aérea. Os presídios são dotados de estrutura para educação, para a saúde. “A concepção adotada garante dignidade e aumenta a capacidade de ressocialização. Atualmente, um dos grandes problemas que temos é a reincidência”, declarou Renan Filho.

O modelo implantado em Alagoas foi adotado também em Santa Catarina, Minas Gerais e na Bahia.


Agência Alagoas

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Redação

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