Assim como está acontecendo em outras capitais brasileiras, Maceió também montou uma estratégia especial para enfrentar o problema da falta de vacinas BCG. Uma falha na distribuição feita pelo Ministério da Saúde comprometeu o estoque do Programa de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
De acordo com o Comunicado nº 15/2015 da Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, emitido em janeiro deste ano, a distribuição para os estados está sendo feita neste mês de março, correspondendo a 40% da média mensal e a regularização total da situação está prevista para o próximo mês de maio.
Segundo o órgão federal, o problema na distribuição ocorreu devido a dois fatores: parte das vacinas está em análise no Instituto Nacional de Controle de Qualidade e houve também o descumprimento de entrega por parte do laboratório responsável pela produção das doses.
Na capital alagoana, os estoques da vacina não estão zerados, apenas foram reduzidos em virtude da falha na distribuição. Para atender a demanda mensal, Maceió utiliza cerca de 22 mil doses do imunobiológico, porém na última remessa feita pelo Ministério da Saúde foram enviadas apenas 9 mil doses.
“Enquanto a situação não é normalizada, para evitar o desabastecimento total, centralizamos locais de aplicação da vacina, são eles, os postos Ib Gatto Falcão, no Tabuleiro, e no 2º Centro de Saúde, na Praça da Maravilha”, explica Eunice Raquel Amorim, coordenadora do Programa de Imunização da SMS. Ela acrescenta que a vacina também está disponível no Hospital Universitário e para os bebês nascidos na maternidade Nossa Senhora de Fátima, que são imunizados na própria unidade hospitalar.
A vacina BCG é composta pelo bacilo de Calmette & Guérin, previne a tuberculose e deve ser aplicada, em dose única, no recém-nascido. Caso não seja possível, deve ser ministrada após o primeiro mês de vida.
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Ascom SMS
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