Governador defende ética e transparência na administração pública

Em reunião, secretários ficam cientes de que cobranças serão mais firmes com instalação de software de monitoramento
Governador defende ética e transparência na administração pública

A dois dias do final de fevereiro, o governador Renan Filho conduziu, na quinta-feira (26), o encontro mensal com os secretários do Estado. O compromisso pelo alinhamento na administração foi cumprido. Os temas principais em discussão foram o balanço do Plano dos 100 Dias, a prática da governança corporativa e as ferramentas de monitoramento das ações.

Para os primeiros 100 dias de governo, as secretarias propuseram um total de 219 ações. Dessas, a maior parte – mais de 90% – segue o andamento planejado. O chefe do Executivo, no entanto, salientou que o número de ações não deve ser fixo – pode ser ampliado e deve, segundo Renan Filho, de acordo com as necessidades da população.

“Temos o cumprimento da maior parte dos marcos, mas esse não é momento para comemorarmos. Essa reunião é da governança corporativa e estamos aqui para enxergar o que foi feito, mas, principalmente, com a finalidade de aprimorar a estratégia para fazer mais”, disse o governador.

Sobre o trabalho, o chefe do Executivo pontuou, mais uma vez, os princípios de gestão. “Toda a atividade, desde o planejamento das iniciativas, deve ser norteada pela ética, transparência e proximidade com o cidadão”, exigiu. Sobre a transparência, a Controladoria Geral do Estado (CGE) deve ter um papel fundamental.

A controladora-geral do Estado, Maria Clara Bugarim, destacou a necessidade de avanços. “Somos hoje o 20º estado no ranking brasileiro da transparência. Estamos muito atrás no cenário nacional. Fico muito satisfeita em ver que esse princípio consta na base do plano de governo e vamos dar uma visibilidade ampla às ações e aos gastos para a sociedade”, declarou.

Enquanto a plataforma de transparência pública está sendo construída, o monitoramento interno das ações já é feito e aprimorado. Na ocasião, foi apresentado aos secretários um software que deve ser alimentado com as ações de governo – conteúdo deve abranger prazos, andamento, entraves, dentre outras informações.

A ferramenta permite uma sistematização para cobranças, mas também é um meio para que as secretarias se “enxerguem” – tenham um retrato exposto para avaliação constante.


Agência Alagoas

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Redação

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