A Educação é prioridade no governo Renan Filho. O discurso foi materializado, nesta segunda-feira (23), durante a posse dos gestores das Coordenadorias Regionais de Ensino (CREs), no Palácio República dos Palmares. Os 13 novos coordenadores foram escolhidos com base em critérios objetivos: desempenho quanto ao Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) – maior peso; entrevista; e elaboração de uma carta de intenção.
O chefe do Executivo explicou esse novo momento. “A educação é o centro do nosso plano de governo. Por isso, nós temos que tomar decisões no sentido de que as melhores pessoas possam fazer com que a nossa educação avance e avance rápido”, disse.
Os novos gestores estavam à frente, no ano passado, das escolas com melhores resultados no Ideb, por região. Ao todo, o Estado é dividido em 13 áreas. “Toda vez que se escolhe os melhores, aqueles que se dedicam, que têm capacidade de fazer, que estudaram para isso, o processo de desenvolvimento evolui mais rápido. É assim que nós vamos fazer o nosso governo, valorizando quem se dedica à educação e às outras áreas”, assegurou Renan Filho.
De acordo com o governador, a escolha baseada em critérios meritocráticos permite a mudança na gestão. “Já tivemos coordenadores no cargo durante 10 anos. Não teremos mais isso. Haverá uma renovação, sempre apoiada em resultados positivos”, revelou.
O governador ainda destacou: “Hoje, o mérito é de quem trabalhou a vida inteira para fazer a educação avançar. Não estão aqui pessoas escolhidas por ninguém, vocês mesmos fizeram essas escolhas, escolhas de vida. Foi a escolha de receber o estudante, de comunicar à mãe do aluno que ele não estava indo bem, de ouvir à comunidade”.
Renan Filho explicou que essa seleção, baseada em critérios objetivos, foi adotada, anteriormente, por outros estados. “Não estamos inventando a roda. Queremos trazer para Alagoas modelos já testados e aprovados”, contou.
Ainda sobre essa adoção de paradigmas, o governador adiantou que irá trabalhar pela distribuição de 10% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) aos municípios de acordo com resultados no Ideb. Hoje, 75% (determinado por lei) do imposto é destinado de acordo com a produção de riquezas e os outros 25% (discricionário) é repassado em razão da população. Cidades mais populosas recebem mais. Com a mudança, municípios menores poderão ganhar mais recursos, por meio da melhoria da educação.
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Agência Alagoas
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