A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) promove no próximo dia 7 (sábado) a campanha o “Dia D contra a Dengue”, na praça central do conjunto Graciliano Ramos, no bairro do Tabuleiro do Martins, em Maceió, a partir das 8 horas.
Para deflagrar a ação, a Sesau alerta que a dengue continua sendo um problema de saúde pública e, mesmo com as constantes campanhas realizadas pelos gestores anualmente, a população ainda ignora alguns cuidados que são essenciais para combatê-la.
A situação se agravou desde o ano passado, com a introdução da febre Chikungunya, uma doença originária da África, causada por vírus do gênero Alphavirus, que também é transmitida pelo mosquito do gênero Aedes, o Aedes aegypti (dengue) e o Aedes Albopictus, como os principais vetores.
No Brasil, foram registrados três casos ‘importados’ em 2010 e no fim de 2013 e 2014, com o aumento de casos nos estados, o Ministério da Saúde passou a redobrar as ações para combater a doença.
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Diante da gravidade do quadro e atendendo à determinação do Ministério da Saúde, a Sesau irá realizar uma mobilização no fim de semana, para alertar a população sobre os cuidados que devem ser adotados para combater a proliferação do mosquito transmissor da doença. Segundo a coordenadora do Comitê Estadual de Mobilização e Controle da Dengue, Ana Lúcia Oliveira, o momento é crítico e as ações preventivas devem ser reforçadas.
“Entendemos que a combinação do trabalho preventivo em cada residência, junto com as ações do poder público, será essencial para reduzir a presença do mosquito no ambiente e, consequentemente, evitar epidemias. Como temos atualmente a dengue e a febre Chykungunya, o perigo aumentou e a responsabilidade também”, afirma Ana Lúcia.
Durante a ação, os educadores em saúde estarão visitando as residências, os estabelecimentos comerciais e as organizações sociais. Além das abordagens individuais, estão previstas palestras e reuniões explicando sobre a necessidade do engajamento de todos para combater a proliferação do mosquito. E, ainda, agentes de endemias farão a inspeção com a finalidade de detectar a presença de criadouros do Aedes aegypti pelo local a ser escolhido, de acordo com a incidência e número de casos.
Ainda de acordo com a coordenadora, a população deve ficar atenta aos sintomas da Chikungunya que são semelhantes aos da dengue, como febre alta, dor muscular e nas articulações, cefaleia e exantema, que costumam durar de três a dez dias.
Agência Alagoas
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