Renan Filho e Téo deixam de lado ‘briga’ por conta de débitos do governo

Renan Filho e Téo deixam de lado ‘briga’ por conta de débitos do governo

Olhar para a frente e esquecer o retrovisor – ao menos por hora. Essa parece ser a filosofida do Palácio dos Palmares.

O governador Renan Filho já avisou aos assessores mais próximos que não quer “execrar” o ex-governador Teotonio Vilela Filho.

“Não vou fazer aquele discurso de que foi um desastre o governo anterior, isso foi o que Suruagy fez com Geraldo Bulhões, o que Ronaldo fez com Suruagy e que Téo fez com Ronaldo Lessa”, me disse por telefone.

Por conta dessa e de outras observações, o governador decidiu tirar de sua agenda política e administrativa o imbróglio em torno dos débitos do governo anterior.

Renan Filho não quer abrir espaço para “essa coisa de coitadinho”. Para o governador, quem fomenta as vezes esse ‘tipo de briga’ são alguns setores da imprensa. “O próprio Téo disse que ia aguardar um pouco o governo informar os números. Ele também não quer brigar. Não vou ficar destruindo carreira, não é do nosso perfil. Nós somos da conciliação”.

O entendimento

Renan Filho chegou a anunciar que herdou dívidas de R$ 330 milhões e estaria concluindo o levantamento para fechar os números.

O ex-governador Teotonio Vilela Filho ficou calado. E, como manda o “manual do político que deixou o poder”, mesmo resignado, Téo avisou que só falaria depois que o governador divulgasse o balanço final dos débitos, para evitar o bate boca.

Se Renan Filho e Téo Vilela conversaram pessoalmente ou se houve a interferência de uma amigo comum, não vamos saber – ao menos por enquanto.  O fato é que o atual e o ex- governador de Alagoas parecem, mais uma vez, ter chegado a um entendimento. Resta saber se a nova paz será ou não duradoura.

Assessores de Téo Vilela lembram que o ex-governador deixou em caixa dinheiro para pagar empenhos de fornecedores e minimizam outros débitos: “os salários são pagos no dia 10 há mais de 15 anos”, diz um ex-secretário. “Além disso, é importante registrar conquistas como a ONG que reconheceu que Maceió deixou de ser a capital mais violenta do Brasil, uma colheita plantada no governo anterior”, emenda. EJ

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Redação

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