O deputado federal João Lyra (PSD) teve sua casa, no condomínio OceanView, em Jacarecica, invadida, literalmente, por seu familiares.
O episódio, registrado em primeira mão no blog do Gabriel Mouzinho, ocorreu nesta quinta-feira, 23 e virou caso de polícia.
De acordo com informações, familiares de JL, entre eles Luis Lyra (neto), Lourdinha Lyra (filha) e João Toledo (genro), além de pessoas não identificadas invadiram a casa, durante a noite, e passaram a espancar com socos chutes e pontapés no enteado Antonio Carlos Pereira Leite Kotovicz. Conhecido como Toninho, a vítima, é filho de Carmosina Leite, ex-esposa de João Lyra.
O caso foi registrado em Boletim de Ocorrência na Central Integrada de Polícia. Segundo Toninho, “João Toledo, portando uma arma de fogo, fez, junto com Lourdinha e Luis Neto, várias ameaças, além de promover uma saraivada de socos e pontapés… João Toledo apontou uma arma através da porta do banheiro dizendo que iria matá-lo. Que conseguiram entrar quebrando a porta do quarto e do banheiro. Que ao entrarem agrediram a vítima com socos, chutes e pontapés. Que o sr. João Toledo disse que iria atirar em sua perna e matá-lo. Que as agressões cessaram apenas porque seu padrasto apareceu e ordenou sua filha que se retirassem.´´
No Boletim de Ocorrência, Toninho revelou ainda “que seu celular um Iphone 5S foi levado por algum dos agressores”.
Por conta do episódio, o próprio deputado federal João Lyra também compareceu à Central de Polícia e foi testemunha do enteado, confirmando as declarações prestadas por Toninho. “O deputado João Lyra disse ainda que expulsou sua filha Maria de Lourdes Toledo de casa durante a discussão, pois a mesma estava muito alterada agredindo Antonio verbalmente, arremessando objetos contra ele e batendo com uma cesta”.
De acordo com informações da polícia, o Boletim de Ocorrência deverá ser encaminhado à Delegacia de Jacarecica e os acusados serão intimados a depor sobre a ocorrência, além de responderem por lesão corporal, ameaça e furto.
Como João Lyra ainda é deputado federal e tem imunidade parlamentar e prerrogativas, o caso pode ir para a esfera federal, mas por pouco tempo. Com o fim do mandato, a partir de 1º de fevereiro, ele deixa de ser deputado e o caso vai para a justiça comum.
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